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domingo, 24 de agosto de 2014

31ª Mostra de Música das Escolas Municipais

Na última quinta-feira, dia 21/08/14, foi mais um dia de emoção e alegria no maravilhoso espetáculo de musicalidade promovido pela Secretaria de Educação em parceria com a Cidade das Artes, na Barra da Tijuca. Algumas escolas da 7ª CRE demonstraram todo o talento que empenharam em belíssimos trabalhos em equipe, eclodindo numa linda mostra de talentos da dança com muitos significados importantes, os quais certamente darão novos rumos à vida dos que se entregaram de corpo e alma. O tema principal era a diversidade abraçada pelo nosso país durante a copa do mundo, onde culturas, raças e etnias se misturaram na alegria de aceitar que as diferenças proporcionam as grandes riquezas, belezas e alegrias da vida.

Nossa escola interpretou 3 músicas: A batalha do passinho, um ritmo que está na moda por ter sido inspirado em concursos de dança dentro das comunidades, um jeito novo de se comunicar através da dança e de conversar em passos rápidos e cruzados, acompanhando uma melodia cheia de energia. Foi um show! Depois foi a vez da Dança do Coco, um ritmo tipicamente nordestino influenciado pelas culturas indígenas e africanas. A última foi a Ciranda, uma dança originalmente brasileira, mais precisamente de Pernambuco, Ilha de Itamaracá, que teve a sua origem nas mulheres de pescadores que cantavam e dançavam esperando eles chegarem do mar. Caracteriza-se pela formação de uma grande roda em que os integrantes sem embalam ao som de ritmo lento e repetido.

A culminância do evento ocorreu ao final do espetáculo, que foi encerrado com uma grande roda formada por várias pessoas presentes, além dos alunos, também pais, professores, profissionais e por integrantes da 7a. CRE e da Secretaria Municipal, todos carinhosamente convidados por nossa escola a dar as mãos, num gesto simbólico de selar o compromisso com o trabalho em equipe em prol de uma educação pública de qualidade. Foi muito emocionante!!!! Indescritível!!!! Uma experiência que carregarei comigo por onde eu for.

Os alunos demonstraram mais uma vez que podem muito! Se bem orientados e com as ferramentas necessárias disponíveis, podem chegar aonde quiserem.

Parabéns a todos os alunos pelo talento e principalmente pelo empenho.

Mais uma vez obrigada ao carinhoso convite da nossa diretora, Nilza Portela, profissional competente, preparada, destemida, firme e com uma característica valiosa e rara: Humana! Que acredita na capacidade dos seus alunos e que faz o que pode para que a nossa escola seja o melhor lugar do mundo.

Obrigada e parabéns à 7a. CRE, à Secretaria Municpal de Educação e aos parceiros da Cidade das Artes.

Foi mais um belíssimo espetáculo!







sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Reunião extraordinária com a 7ª CRE

No último dia 05/08/14 houve mais um encontro entre os pais representantes das escolas dos 19 territórios que subdividem a linha organizacional da 7ª CRE e os representantes de suas várias áreas para debater assuntos relativos às estruturas das unidades educacionais.

O objetivo da reunião era desmistificar dúvidas relativas à problemas pontuais nas estruturas físicas das unidades, para que cada questão fosse esclarecida de acordo com as rotinas de suas áreas.

Problemas pontuais do tipo: pequenos serviços em áreas externas, fora da escola como: Poda de árvores, reforma da calçada, corte de grama, etc., foram abordados. Embora não sejam de responsabilidade da escola, a direção sabe o que fazer e quais os órgãos precisa procurar para pedir ajuda, mas a comunidade também pode pedir. Esta não é uma obrigação da escola. Já para os pequenos reparos dentro das U.Es. existe a verba do PDDE, recurso federal que chega diretamente às escolas. Para obras emergenciais existe o Programa Conservando, que deve ser acionado pela direção. Vale lembrar que a 7ª CRE tem sido muito parceira, ao menos na escola em que sou representante. Já presenciei várias situações, não somente de estrutura física, mas de casos de condução de resolução de conflitos que foram auxiliados pronta e tecnicamente pela coordenadoria. É importante verificar se a direção da escola possui essa fluidez e recebe esse auxílio também.

Tamanhos e quantidade de uniformes também foram citados pelos pais como problemas recorrentes e quem cuida dessa parte, a responsável pelas pequenas manutenções, informou que todas as unidades são questionadas sobre esses dados antes do envio. Sugiro que cada responsável representante tire essa dúvida com as direções de suas UE's. Essa é uma situação delicada, que pode gerar constrangimento nos alunos.
Sobre os kits escolares que são distribuídos no início do ano, alguns representante citaram desperdício por parte de alunos que jogam fora, em algumas situações nos arredores das escolas. Nesta questão foi sugerido que seja entregue aos pais em reunião, com sua devida assinatura confirmando o recebimento e assumindo a responsabilidade pelo cuidado. Foi pedido que seja entregue no início das aulas.

A questão mais relevante e também mais polêmica ficou mesmo por conta da situação dos porteiros, que até o momento ainda não foi definida.
A explicação de que precisa haver o término de todos os contratos para que, somente então, haja uma nova licitação não é aceita por nenhum responsável. É preciso que se tenha uma medida para esses casos, evitando até que volte a ocorrer outras vezes, com outros contratos deste ou de outros serviços prestados aos órgãos públicos.
Pesquisando a lei de licitação (8666) verifiquei que nos casos de inexecução ou falha em alguma das cláusulas acordadas nos contratos de licitação, pode haver a rescisão do contrato como descrito abaixo:
Seção V
Da Inexecução e da Rescisão dos Contratos
Art. 77.  A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua rescisão, com as conseqüências contratuais e as previstas em lei ou regulamento.
Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:
I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos;
II - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos;
III - a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados; (continuar lendo aqui)

Não consegui localizar a condição de nova licitação numa situação dessas. Eu teria de analisar com mais calma o link acima. Depois vou fazer isso.

Mas a argumentação de que houve a preferência por aguardar que todos os contratos, que se iniciaram em datas diferentes para cada CRE, primeiramente se findassem (último em 31/08) para que assim fosse pensado num plano B sem que ele já estivesse no gatilho, me parece estranho. Me pergunto se durante todos esses anos, desde que a lei foi criada (1993), nunca houve o rompimento do contrato durante a sua vigência por irregularidades? Isso é o que não dá pra entender. E como já é feito nesses casos? Fica-se sem a prestação do serviço até o término da burocrática licitação, até a formalização do novo contrato, que é demorada?

Essa questão certamente será levada para a reunião com o Ministério Público, marcada para o próximo dia 13/08/14. Assim como a questão da climatização que não ocorreu ainda em muitas escolas.
A falta do quadro de profissionais como agentes educadores e sobretudo de professores na rede, vai ser levada também.

Dentre todos os assuntos abordados, que foram de extrema relevância para o bom funcionamento das unidades escolares, ressaltei para os pais e familiares presentes que independentemente de todos os problemas vivenciados no dia-a-dia, que precisam ser sanados, é importante também que reconheçamos e valorizemos aqueles profissionais que ali nos receberam, que tiraram um pouquinho do seu tempo para esclarecer algumas dúvidas, mostrar um pouco do seu trabalho e que mais do que nunca, precisamos trabalhar em parceria com eles, acreditando na capacidade de realização de um belo trabalho, que certamente não é fácil. Muita coisa sabemos que não depende das coordenadorias, embora sejam eles um órgão fiscalizador. O conselho escolar precisa cobrar, mas precisa também reconhecer o que tem sido feito e sobretudo fazer bem a sua parte também, que é reunir-se com os pais representantes, como falou muito bem um dos pais presentes e levar para a 7ª CRE e para a SME aquilo que se decidir ser importante entre os integrantes dos responsáveis dos CEC's escolares.

Obrigada mais uma vez à 7ª CRE, por nos receber, nos ouvir e por nos propor e nos oferecer um trabalho em parceria.

domingo, 3 de agosto de 2014

Programa Mais Educação suspenso II

O Programa Mais Educação, iniciativa do Governo Federal, que estava suspenso em nossa escola desde o início de maio/14, conforme matéria publicada aqui, retorna nesta segunda-feira, com verba disponível até o mês de dezembro/2014.

Vamos acompanhar este vital trabalho, tão querido pelas crianças que se beneficiam dele.


3a. Reunião com a SME RJ 2014

Mais uma reunião aconteceu no último dia 01/08/14 entre os pais representantes do CEC das CRE's e a secretária de educação, Sra. Helena Bomeny.

A frequência desses encontros, que se intensificou neste ano em relação aos anos anteriores, favorece os debates em torno das mudanças que precisam ocorrer dentro das escolas municipais que os nossos filhos (dos representantes e dos pais que representamos) estudam hoje.

O país precisa cuidar do desenvolvimento de todas as incontáveis riquezas naturais que ele possui. Para isso precisa não somente de mão de obra humana braçal, mas também pensante, que domine e crie novas tecnologias, que seja capaz de executar uma boa gestão, que estabeleça boas relações com o mundo, que seja capaz de cuidar do crescimento do país. E esses profissionais podem ser nossos filhos. Mas para isso eles precisam ser bem preparados. Se não estiverem, existem milhões de profissionais estrangeiros que lá fora são bem preparados em suas escolas, prontos para assumirem posições importantes que precisam ser nossas. Isso sempre aconteceu. O potencial do mercado brasileiro sempre foi uma "galinha dos ovos de ouro". Não podemos aceitar que nossos filhos fiquem apenas com a sobra ou com o sub emprego que a ele restou pela falta de preparo plantada estrategicamente lá na falência das escolas públicas e das privadas também. A rede pública tem os melhores mestres que tem capacidade para realizar este trabalho e nós, pais e responsáveis, precisamos estarmos juntos a eles nesta luta e não contra.

Muitos assuntos polêmicos foram debatidos. Mais divergências do que convergências. É sempre nítida a separação dos interesses dos pais com os interesses dos professores. Sinto uma falta profunda de algo ou alguém que esclareça e una as ideias em um só ideal.

A questão da falta dos porteiros nas escolas não considero que esteja sendo cobrada porque "as pessoas não gostem de perder o que conquistaram". O porteiro também não pode e não deve exercer a função de segurança, claro. Mas como já descrevi numa matéria com este tema (leia aqui), vejo este profissional como fundamental em toda e qualquer empresa que possua um fluxo intenso de entrada e saída de pessoas, sobretudo numa metrópole como o Rio de Janeiro. O paliativo de realocar os readaptados para as portarias não deu muito certo porque muitas vezes a doença que o readaptado tem, possui relação direta com o trabalho de portaria. Nesta questão não se pode considerar que o profissional tenha que ter boa vontade. É preciso se fazer cumprir o que diz a lei. Nós não a conhecemos bem, mas a secretaria, muito. Embora o tema tenha sido bastante debatido, saímos da reunião sem uma definição do que irá acontecer daqui pra frente em relação a esse assunto.

Embora sejamos sempre muito bem recebidos pela prefeitura, com muito carinho até, diplomacia, educação e mimos, aos quais agradeço, não podemos nunca esquecer que defendemos um ideal valioso e que sempre foi sub-julgado e subaproveitado pelos seus comandantes, sempre com a visão estratégica de defender o sistema privado, capitalista. Tudo o que é cobrado não é nada pessoal, mas o pleito é pela melhoria do sistema que hoje existe.

Uma rede enorme, com conteúdo fraco, com muitos professores desmotivados, grande parte dos alunos desestimulados e despreparados, inúmeras famílias que não sabem ou não tem tempo para oferecer o apoio que as escolas esperam... Este é o cenário da rede do município hoje. A parte de estrutura física vem melhorando a cada dia. O repasse das verbas tem chegado, embora haja algumas pedras no caminho. Mas aos poucos vem se fazendo o que é necessário. Pode acelerar mais. É isso que temos que cobrar porque o que está sendo feito de bom é direito de todos, precisa chegar a todos. Precisamos aprender a conhecer e cobrar os nosso direitos como estão na lei. Não aceitemos qualquer coisa ou qualquer resposta.

Um grande abraço a todos os pais e representantes que bravamente doam seu tempo em prol de um grande objetivo, que precisa ser reconhecido e a todos pais e famílias que, como podem, procuram exercer o seu papel na educação de nossas crianças.