Ontem todas as escolas municipais do Rio de Janeiro ficaram sem porteiros. Como assim????
O término do contrato com a empresa VPAR já havia sido anunciado em junho e inclusive avisado oficialmente aos pais representantes na última reunião na SME RJ ocorrida em 12/06/14.
Aqui a postagem sobre a reunião
O motivo detalhado não nos foi informado. Disseram apenas que a empresa não cumpriu com o que foi acordado e que a iniciativa de não renová-lo teria sido da SME.
Foi sugerida a convocação de pessoas (quaisquer) da própria comunidade, que poderiam até sermos nós, pais e mães ou os próprios porteiros a receber R$ 150,00 em 12 horas de trabalho no mês (verba que os diretores já administram) para tomarem conta do portão da escola no período da entrada e da saída, enquanto não ocorre uma nova licitação, que demoraria um pouco por questões burocráticas. Não consigo nem expressar o meu sentimento em relação a tal proposta. Abrir e fechar uma escola pode parecer um trabalho simples, fácil e com isso desqualificado. Mas eu não penso assim. A porta de entrada e a receptividade é sempre a primeira impressão que se tem de qualquer relacionamento. Por isso as empresas privadas se preocupam tanto com esta questão. Receber um sorriso, um bom dia/boa tarde, pode fazer toda a diferença nos ânimos da escola. Exigir a identificação de quem vai ter acesso ao estabelecimento é imprescindível e requer habilidade, capacitação e toma tempo. Estar atento ao uso do uniforme correto e completo dos alunos, bem como os horários de chegada, assim como o acompanhante, são medidas de ordem e segurança que uma ESCOLA, estamos falando de uma instituição FORMADORA, jamais pode deixar de exigir. Portanto, é absurdamente inaceitável que uma escola não conte com a presença deste profissional tão fundamental para o bom andamento da gestão, quiçá uma rede inteira de escolas. E não somente isso, eles precisam ser bem capacitados para fornecerem o atendimento adequado. SOS AUTORIDADES!!!!
Na escola dos meus filhos já era comum a diretora e/ou a coordenadora estarem presentes na hora da entrada e saída dos turnos. Mas a circulação de uma escola é sempre muito intensa. E nos horários intermediários? Já acho outro absurdo não podermos contar com um guarda municipal dentro de todas as escolas. Imagine sem porteiros?
Eu me pergunto: Cadê o comprometimento da Secretaria Municipal de Educação do RJ com a QUALIDADE dos serviços prestados dentro das escolas municipais? Mais um efeito político? Mais um ruído pré campanha eleitoral plantado?
QUERIDA PRESIDENTA DILMA, a quem admiro pela obstinação na busca pelo certo, solicito gentil e veementemente um olhar mais profundo sobre a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, que sempre culpa o Ministério da Educação e generaliza o governo ou joga a responsabilidade para as CRE's ou para a gestão (emburrecem e jogam contra ao invés de esclarecer). Estamos sem o Programa Mais Educação (veja a matéria aqui) e todas as mudanças que depende deles é sempre muuuito morosa, com poucos resultados efetivos. Sempre com muitos dados estatísticos que nunca condizem com a realidade vivida dentro das escolas. Posso responder pela zona Oeste. Eu gostaria muito de convidá-la a conhecer a nossa querida escola. Seria uma honra!
Será que precisaremos de outro caso de violência como o ocorrido em Bangú?
O nome correto da empresa é VPAR e não Avepar como eu havia postado.
O término do contrato com a empresa VPAR já havia sido anunciado em junho e inclusive avisado oficialmente aos pais representantes na última reunião na SME RJ ocorrida em 12/06/14.
Aqui a postagem sobre a reunião
O motivo detalhado não nos foi informado. Disseram apenas que a empresa não cumpriu com o que foi acordado e que a iniciativa de não renová-lo teria sido da SME.
Foi sugerida a convocação de pessoas (quaisquer) da própria comunidade, que poderiam até sermos nós, pais e mães ou os próprios porteiros a receber R$ 150,00 em 12 horas de trabalho no mês (verba que os diretores já administram) para tomarem conta do portão da escola no período da entrada e da saída, enquanto não ocorre uma nova licitação, que demoraria um pouco por questões burocráticas. Não consigo nem expressar o meu sentimento em relação a tal proposta. Abrir e fechar uma escola pode parecer um trabalho simples, fácil e com isso desqualificado. Mas eu não penso assim. A porta de entrada e a receptividade é sempre a primeira impressão que se tem de qualquer relacionamento. Por isso as empresas privadas se preocupam tanto com esta questão. Receber um sorriso, um bom dia/boa tarde, pode fazer toda a diferença nos ânimos da escola. Exigir a identificação de quem vai ter acesso ao estabelecimento é imprescindível e requer habilidade, capacitação e toma tempo. Estar atento ao uso do uniforme correto e completo dos alunos, bem como os horários de chegada, assim como o acompanhante, são medidas de ordem e segurança que uma ESCOLA, estamos falando de uma instituição FORMADORA, jamais pode deixar de exigir. Portanto, é absurdamente inaceitável que uma escola não conte com a presença deste profissional tão fundamental para o bom andamento da gestão, quiçá uma rede inteira de escolas. E não somente isso, eles precisam ser bem capacitados para fornecerem o atendimento adequado. SOS AUTORIDADES!!!!
Na escola dos meus filhos já era comum a diretora e/ou a coordenadora estarem presentes na hora da entrada e saída dos turnos. Mas a circulação de uma escola é sempre muito intensa. E nos horários intermediários? Já acho outro absurdo não podermos contar com um guarda municipal dentro de todas as escolas. Imagine sem porteiros?
Eu me pergunto: Cadê o comprometimento da Secretaria Municipal de Educação do RJ com a QUALIDADE dos serviços prestados dentro das escolas municipais? Mais um efeito político? Mais um ruído pré campanha eleitoral plantado?
QUERIDA PRESIDENTA DILMA, a quem admiro pela obstinação na busca pelo certo, solicito gentil e veementemente um olhar mais profundo sobre a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, que sempre culpa o Ministério da Educação e generaliza o governo ou joga a responsabilidade para as CRE's ou para a gestão (emburrecem e jogam contra ao invés de esclarecer). Estamos sem o Programa Mais Educação (veja a matéria aqui) e todas as mudanças que depende deles é sempre muuuito morosa, com poucos resultados efetivos. Sempre com muitos dados estatísticos que nunca condizem com a realidade vivida dentro das escolas. Posso responder pela zona Oeste. Eu gostaria muito de convidá-la a conhecer a nossa querida escola. Seria uma honra!
Será que precisaremos de outro caso de violência como o ocorrido em Bangú?
O nome correto da empresa é VPAR e não Avepar como eu havia postado.
o que mais me decepciona e saber que as pessoas são comunicadas e não nos transmite devidamente a situação
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