Queridas famílias,
Preciso relatar a absurda falta de respeito com que me deparei hoje por parte da educação carioca com os estudantes do ensino básico do Rio de Janeiro.
Fui informada ontem pela direção da nossa escola que o Programa Mais Educação, do governo federal, havia sido suspenso por tempo indeterminado. Ela não soube informar o motivo, mas disse que havia recebido um comunicado de sua CRE com esta determinação. Hoje, as crianças que estavam sendo beneficiadas pelo programa ficaram em casa e estudaram em seus horários básicos. (1/2 período).
Abri no site do MEC um fale conosco procurando saber o motivo e o tempo previsto. Recebi uma resposta automática que não respondia a nenhuma das minhas dúvidas. Liguei então para o telefone de atendimento sugerido na resposta, caso ainda me restasse alguma dúvida. Foi aberto um novo protocolo só que desta vez veio imediatamente o fechamento do segundo chamado com a mesma resposta anterior e automática, citando apenas as informações para cadastramento das escolas, o que não era o interesse no caso. Fiz novo contato por telefone e desta vez fui informada de que não havia suspensão do programa, para nenhum estado e nenhuma cidade.
Em seguida entrei em contato com a Secretaria Municipal de Educação e falei diretamente com a pessoa responsável pelo referido programa. Inicialmente ela informou que não havia mais verba para dar continuidade visto que a que havia sido liberada em setembro 2013 e que começou a ser utilizada, por conta da greve dos professores, em novembro, já havia acabado. Fiz as contas com ela, retirando o período de férias e cheguei à conclusão de que não havia 6 meses completos de gastos. Ela partiu para criticar a gestão das escolas, alegando que muitas terminavam com suas verbas antes do tempo, o que deixei claro não ser o caso da nossa escola. Tenho acompanhado de perto o trabalho deles e tem sido sempre impecável. Ela questionou o nome da escola e após ter sido informada, mudou o argumento dizendo que a 7ª CRE já havia sido orientada sobre a informação que agora seria indevida ("ruídos errados"). Ou seja, a responsabilidade do erro agora recaiu sobre a coordenadoria. A pessoa foi bastante indelicada, certas vezes debochada, com uma fala não condizente com a de uma educadora, sobretudo no grau de sua responsabilidade. Ela disse que nada pode fazer se a informação chegou de forma indevida. Embora eu a tenha tratado com respeito, respondi que ela deveria no mínimo estar preocupada sim e inclusive disposta a resolver a questão de maneira que a informação chegue corretamente para todas as escolas. A conclusão ficou de que a escola tem que entrar em contato com a sua CRE para desfazer o mal entendido (?).
Eu fico me perguntando: Que país é esse?
Muita gente trabalhando pra mudar a realidade, fazendo de tudo para que as escolas tenham recursos para operar, num esforço que como nunca antes, vem agora "de cima", das esferas federais e nós, as famílias termos que nos deparar com pessoas desse tipo. Que não medem esforços para atrapalhar tudo e que quando algo sai errado, diz debochadamente que não pode fazer nada. Ela ainda disse que eu não deveria ter entrado em contato com a Secretaria e sim com a CRE. Ora, acho que os papéis estão invertidos aí. Eu não sou funcionária. Sou uma cidadã, com todo o direito de procurar todos os canais disponíveis aos cidadãos. E ela deveria ter sido mais educada e compreensiva com um questionamento completamente pertinente.
O país precisa mesmo evoluir, fazer seu povo pensar, refletir e não aceitar qualquer informação ou qualquer argumentação.
Querida e respeitada presidenta Dilma!
Como é difícil promover a mudança.
Obrigada pela sua força e empenho!
Preciso relatar a absurda falta de respeito com que me deparei hoje por parte da educação carioca com os estudantes do ensino básico do Rio de Janeiro.
Fui informada ontem pela direção da nossa escola que o Programa Mais Educação, do governo federal, havia sido suspenso por tempo indeterminado. Ela não soube informar o motivo, mas disse que havia recebido um comunicado de sua CRE com esta determinação. Hoje, as crianças que estavam sendo beneficiadas pelo programa ficaram em casa e estudaram em seus horários básicos. (1/2 período).
Abri no site do MEC um fale conosco procurando saber o motivo e o tempo previsto. Recebi uma resposta automática que não respondia a nenhuma das minhas dúvidas. Liguei então para o telefone de atendimento sugerido na resposta, caso ainda me restasse alguma dúvida. Foi aberto um novo protocolo só que desta vez veio imediatamente o fechamento do segundo chamado com a mesma resposta anterior e automática, citando apenas as informações para cadastramento das escolas, o que não era o interesse no caso. Fiz novo contato por telefone e desta vez fui informada de que não havia suspensão do programa, para nenhum estado e nenhuma cidade.
Em seguida entrei em contato com a Secretaria Municipal de Educação e falei diretamente com a pessoa responsável pelo referido programa. Inicialmente ela informou que não havia mais verba para dar continuidade visto que a que havia sido liberada em setembro 2013 e que começou a ser utilizada, por conta da greve dos professores, em novembro, já havia acabado. Fiz as contas com ela, retirando o período de férias e cheguei à conclusão de que não havia 6 meses completos de gastos. Ela partiu para criticar a gestão das escolas, alegando que muitas terminavam com suas verbas antes do tempo, o que deixei claro não ser o caso da nossa escola. Tenho acompanhado de perto o trabalho deles e tem sido sempre impecável. Ela questionou o nome da escola e após ter sido informada, mudou o argumento dizendo que a 7ª CRE já havia sido orientada sobre a informação que agora seria indevida ("ruídos errados"). Ou seja, a responsabilidade do erro agora recaiu sobre a coordenadoria. A pessoa foi bastante indelicada, certas vezes debochada, com uma fala não condizente com a de uma educadora, sobretudo no grau de sua responsabilidade. Ela disse que nada pode fazer se a informação chegou de forma indevida. Embora eu a tenha tratado com respeito, respondi que ela deveria no mínimo estar preocupada sim e inclusive disposta a resolver a questão de maneira que a informação chegue corretamente para todas as escolas. A conclusão ficou de que a escola tem que entrar em contato com a sua CRE para desfazer o mal entendido (?).
Eu fico me perguntando: Que país é esse?
Muita gente trabalhando pra mudar a realidade, fazendo de tudo para que as escolas tenham recursos para operar, num esforço que como nunca antes, vem agora "de cima", das esferas federais e nós, as famílias termos que nos deparar com pessoas desse tipo. Que não medem esforços para atrapalhar tudo e que quando algo sai errado, diz debochadamente que não pode fazer nada. Ela ainda disse que eu não deveria ter entrado em contato com a Secretaria e sim com a CRE. Ora, acho que os papéis estão invertidos aí. Eu não sou funcionária. Sou uma cidadã, com todo o direito de procurar todos os canais disponíveis aos cidadãos. E ela deveria ter sido mais educada e compreensiva com um questionamento completamente pertinente.
O país precisa mesmo evoluir, fazer seu povo pensar, refletir e não aceitar qualquer informação ou qualquer argumentação.
Querida e respeitada presidenta Dilma!
Como é difícil promover a mudança.
Obrigada pela sua força e empenho!
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