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sábado, 19 de abril de 2014

Leis que regem a educação brasileira e outros instrumentos de apoio

ECA 13/07/1990
LDB 1996 20/12/1996
Plano Nacional de educação - 2001 a 2010 -
Plano Nacional de educação - 2011 a 2020 - Sancionado pela presidente Dilma somente em 25/06/2014
Manual de Proteção escolar e cidadania
PL de responsabilidade educacional - Ainda em discussão na câmara, parado desde 2013

FELIZ PÁSCOA 2014!





ASSUNTO POLÊMICO - Professor ou educador?

Caros amigos,

Como mãe representante de uma escola e curiosa que sou, tenho buscado pesquisar, assistir, me interagir com o máximo de informações possíveis acerca do tema Educação, no máximo de fontes disponíveis que eu consiga ter acesso, no tempo que tenho livre.
E nessas pesquisas, vejo que o debate em torno do papel do docente na educação ou na transformação da educação - que são assuntos diferentes desde o momento que a exigência das habilidade do professor de 10, 15 anos atrás era uma e a de uns 5 anos até hoje mudou e continuará mudando no novo cenário de debates sobre o tema educação mundial - se torna incontestavelmente polêmico e algumas vezes até antagônico no que diz respeito às suas competências necessárias, em relação à sua formação.
Ainda é um pouco confusa para mim a análise sobre o comportamento, a formação, a postura, a visão, a abordagem e as multi-habilidades que um bom professor precisa ter para entrar nesse cenário que une por um lado as necessidades de uma transformação social a partir de uma visão mais crítica e positiva em torno da educação e por um outro a luta das hegemonias para se manterem no poder através de mecanismos e ferramentas que já estão adaptadas e enraizadas no consciente e no inconsciente coletivo.

O que é ser professor? O que é ser um bom professor? Eu também faço essa pergunta várias vezes. A sociedade também tem essa dúvida, que já vem sendo amplamente debatida por pessoas altamente capacitadas e engajadas no assunto, mas que ainda tem muitas respostas e poucos resultados práticos.

 O professor precisa mudar, a escola precisa mudar, os alunos precisam mudar, as famílias precisam mudar, a mídia que também educa precisa mudar... A sociedade sofre, está doente. De quem é a culpa? Pior: Como mudar esta situação? Quem prioritariamente precisa mudar para que a engrenagem da mudança funcione correta e automaticamente?

O que assisto hoje:
Desestímulo
Frases comuns dos professores da rede pública municipal carioca que ilustra não somente o desestímulo como também a desorientação causada por uma série de meios e em função de diversos fatores:
- Eu aprendi na escola a ser professor e não educador.
- Os pais acham que a escola é uma caixa de guardar crianças.
- Não há interesse na educação por parte do governo.
- As mulheres só sabem colocar filho no mundo.
- Eu não ganho pra isso.
- Cadê minhas 40 horas semanais que não foi liberada pra todos?
- O que eu vou fazer pra escola vai me render um dia de folga?

Vale ressaltar que não podemos generalizar, mas o resultado que vemos é assustador. E nem podemos dizer que algumas colocações deles estejam erradas... Mas agente sabe que com estas mentalidades, qualquer trabalho que se faça ou qualquer empenho em fazer algo que possa contribuir fica três vezes mais trabalhoso, isso quando não acaba sendo fator impeditivo para a concretização.

É comum o professor não acreditar na mudança e isso é muito triste de assistir como mãe, como família. Porque se ele não acredita, é possível que muitos que por ele estão sendo formados não acreditem também. Mas não é ele quem ensina a pensar, refletir, libertar? Onde estão as soluções que precisam ser encontradas? Porque tantos protestos e quando se tenta encontrar uma solução dentro da escola agente não pode contar com eles? Porque eles dizem que os pais tem que participar mais e antagonicamente esses mesmos são tão resistentes a esta participação?

Agente entende que o sistema de falência trabalhou muito para que fosse assim e que criou um círculo vicioso que agora fica difícil entender onde se começa e onde se termina, que vem prejudicando até o próprio sistema das hegemonias, porque não tem gente, além de capacitada, com formação ética e cidadã para os servir. E os professores acreditaram mesmo que não podem fazer nada.
Nossa, nesse país de proporções continentais onde tudo é muito, grande, oneroso... Como preparar todos esses profissionais para serem agentes de uma transformação que precisa começar neles mesmos? Tem gente disposta e capacitada o suficiente para prepara-los?

Conversar com um professor hoje é basicamente ouvir lamentações e ataques políticos-partidários o tempo inteiro.  E normalmente inflamados. Não ouço soluções que não puderam ser viáveis por alguma questão específica. Como mãe representante, fiz uma proposta à direção para mapearmos todos os problemas existente num relatório e debatermos com o CEC suas soluções que já são possíveis e aquelas que seriam necessárias, mas que encontrariam impedimentos provenientes de hierarquias e poderes maiores. Ainda não inciamos na escola nenhum trabalho nesse sentido. Pelo menos eu como mãe representante não tomei conhecimento ou assinei algo a respeito. Os assuntos discutidos ainda são isolados e direcionados até por conta da escassez de tempo. Mesmo assim eu considero que seria um trabalho muito importante a ser desenvolvido com a ampla participação dos professores, peças chaves na descoberta de soluções.

Mas e as famílias, onde entrariam nessa luta e a pergunta vai mais além: Como? Qual o mecanismo ou a ferramenta que ela possui para contribuir com a educação dos filhos se desde que o mercado de trabalho absorveu de vez as mulheres, que antes cuidavam dessa parte dentro de casa, muitas crianças passam a maior parte do tempo sozinhas ou com pessoas que não estão habilitadas nem técnica e nem afetivamente para isso? E se a TV, maior entretenimento e companheira dessas crianças não cumpre o que estabelece as leis de concessão que é contribuir com uma formação ética e moral dos indivíduos?

E em meio a todas estas dúvidas, nossas crianças e jovens continuam no meio dessa guerra de poderes entre o bem e o mal e com uma grande dúvida de quem é bom e quem é mau nessa história.

Prefiro ficar com a esperança de que esta guerra, ou melhor, este movimento de mudança que se iniciou, se transforme numa grande contribuição na formação de adultos mais críticos e com suas intuições mais aguçadas, já que não lhes resta muita coisa mais tangível e que esta nuvem intuitiva seja suficientemente grande e forte para, quem sabe, contribuir com uma mudança mais técnica, científica e eficaz das gerações que virão deles.

Fica aqui registrado mais um sentimento de uma mãe.














quinta-feira, 17 de abril de 2014

1ª Reunião CEC 2014 Escola Compositor Luiz Gonzaga

Queridas famílias e escolas,

Ontem tivemos mais um importante encontro na escola Compositor Luiz Gonzaga. Foi a primeira reunião do CEC em 2014 para definir a continuidade do processo de climatização e outras necessidades.
É bacana observar e analisar esta reunião de fora. A construção de um movimento democrático que na fala é tão distante e até difícil de ser imaginado, mas que quando aplicado na prática tem um efeito harmonizador e como diz a nossa direção, se torna mais transparente e como consequência, mais amena a gestão. É claro que no desenrolar desta concepção, o pleno exercício do sugerir, se colocar e se expor, que são peças fundamentais para o sucesso da missão, ainda não acontecem amplamente. No caso da nossa equipe, acho até que somos todos bem falantes e criativos e o mais importante: ouvidos. A aluna é que ainda, por inexperiência, apenas observa. Que bela experiência para ela também. Para mim, acompanhar esse processo de tão perto, é de verdade um presente. Já imagino como será daqui há algum tempo e que história bonita a Escola Municipal Luiz Gonzaga vai ter pra contar.
Observo em certos alunos uma mudança na postura na escola e comigo. Muitos já sabem que sou a mãe que representa as suas famílias e alguns me lançam olhares diversos: De dúvida, de confiança, de orgulho, de carinho, de receio, de esperança... Mas todos, sem exceção, com um tremendo respeito. Até aqueles mais rebeldes. Acho que eles sentem que estou ali para contribuir com o melhor que posso e no que me concerne na busca por uma escola de verdade, com a qualidade que ela tem que ter e que eles precisam para mudarem suas realidades de hoje.

Como não ter confiança numa escola que, apesar de ter ainda muitos problemas, articula o tempo inteiro processos de melhoria, de aumento de participação, de captação de apoios e etc?

 E por saber que exercício pleno do CEC escolar não é ainda uma realidade para todas as escolas, deixo aqui mais um registro e apelo para aquelas que ainda tem receio de trazerem os pais para mais perto. No ambiente escolar agente vê de tudo, mas o dom de pescar alguém com interesse e capacidade de contribuir com uma mudança importante é algo que precisa ser peculiar a todos os líderes das escolas. E todas elas, por mais problemas sociais que tenham e ainda que sejam minoria, guardam famílias especiais.

Deixo aqui o meu carinho



sábado, 12 de abril de 2014

REUNIÃO Escola Municipal Luiz Gonzaga

Hoje foi colocado mais um tijolinho bem alicerçado na construção da plena democracia dentro da Escola Luiz Gonzaga. E é pela democracia que estou aqui neste espaço. Por mim, pelos meus filhos e muito mais que isso... Pelos filhos e famílias das quais nem conheço de perto, mas que anseio por conhecer um pouco mais e das quais acredito que, se bem informados, bem orientados e críveis de fato perante a escola em relação às condições que eles tem de ingressarem de corpo e alma neste movimento de transformação da educação, terão capacidade de surpreender.

Ser mãe atuante dentro de um conselho escolar não é tarefa fácil por muitos fatores. Vou tentar listar alguns para que vocês entendam: O primeiro e mais importante deles é saber trabalhar com o nós e não o eu, depois, a escola aprender a deixar de ser o centro da gestão, e ainda a força do papel do cec nas decisões, a exposição de problemas que antes eram compartilhados com apenas alguns, a cobrança de melhorias com uma visão de fora, a falta de credibilidade da escola em relação ao representante dos pais, a falta de conhecimento deste representante, a vaidade da escola em relação às suas próprias tomadas de decisões... Enfim... Não conseguirei descrever todos. É importante ressaltar inclusive que alguns deles aprendi com a nossa diretora, que sempre me ensina muito.

Vou abrir uma parêntese para contar um pouco da minha história como representante.
A minha história como mãe representante não começou aqui. Desde o final do ano passado (out e nov) tenho acompanhado de muito perto o trabalho realizado dentro da escola, embora eu já fosse representante do CEC desde o início do ano de 2013. Mas para desempenhar esse trabalho não remunerado e tão fundamental na gestão escolar, como deve ser de fato, é necessário um pré requisito indispensável que se chama DISPONIBILIDADE de muitas coisas: Primeiro de tempo (o que eu não tinha), para estar na escola muitas vezes, para doação emocional às famílias e ao empenho de ter um resultado positivo para a escola neste movimento, para buscar conhecimento, embasamento e análises sobre diversas situações e por último para desenvolver uma paciência e diplomacia tamanhas de maneira que se consiga trabalhar os problemas sem máscaras e ainda conquistar a "amizade" da escola. Nossa, que difícil!!!!!

Eu particularmente gosto de verdade da nossa direção, embora ouça algumas reclamações de sua gestão. Por isso eu pergunto, confirmo, elucubro, para entender exatamente como e porque as coisas acontecem e quando não acontece o que precisa que aconteça, onde começa e onde termina. Muitas vezes, as reclamações vem por falta mesmo de conhecimento dos pais. Outras vezes não.
E minhas análises continuam.Não acredito em fatalismos. Nem adianta me contar história triste. Isso os jornais já fazem demais, até passam dos limites! Eu sei que as realidades vividas numa grande parte não são as melhores, para não dizer algo pior. Mas é justamente por acreditar na união dos esforços como fator decisivo na virada desse jogo é que me lancei na loucura de ser representante das famílias. E DE VERDADE!!!! Não me venha com enrolações, massagens de ego, números fictícios, isso tudo me causa uma profunda irritação. Que me contenho e sei que me desenvolvo nesse processo, mas meu tempo é precioso demais para perdê-lo se não for por uma causa viável.

Porque eu gosto da direção da escola? Porque eu acredito de fato que ela queira fazer a mudança! Porque, embora eu tenha consciência de que ela sirva a um sistema, o sistema público falido do ensino carioca, já presenciei inúmeras situações resolvidas com sabedoria e tranquilidade necessárias em determinados momentos. Conhecimento, habilidade e capacidade não faltam a ela. Inclusive aprendo muito! A efetividade das ações necessárias, esta é a cobrança! E essa cobrança é de responsabilidade nossa OS PAIS. Por isso, embora eu a ame, nunca deixarei de questionar, duvidar, ratificar e até discordar dela.
Uma coisa bacana demais que ela tem e que os pais da escola precisam saber é a condução na construção dessa democracia que tanto queremos. Eu sei claramente que o discurso da democracia não vem dela, não foi ela que inventou e nem a nossa escola. Isso vem da esfera federal para baixo como consequência de um movimento mundial. Mas ainda assim, é necessário talento para gerenciar este processo. Por isso sempre a reverencio, esquecendo certas vezes até da equipe pedagógica como um todo. Mas desculpe, eu vejo a cobrança e condução dela em relação a esse assunto.
Só me incomodo muito e ela já sabe disso, porque eu já falei, com todo o carinho e respeito que tenho por ela, é que  não gosto da postura defensiva da escola para comigo. O fato de eu ter assumido com mais tempo de dedicação a posição de representante das famílias no fim do ano passado (em meio à greve), não me coloca alienada. Muito pelo contrário. Além de ser uma característica minha o interesse pela vida escolar dos meus filhos, desde os mais velhos em suas mais tenras idades, inclusive sempre trabalhando - quem quiser comprovar fique a vontade - sou observadora e curiosa. Sempre conversamos bastante quando nos encontrávamos, a ponto de eu apoiá-la em questões importantes da escola. E conseguimos muita coisa dentro deste apoio. Eu sei que ela sabe e reconhece isso, mas nem todos. Mais uma vez a extrema necessidade de relatar publicamente os fatos. Para que não se percam na eternidade. Não estou aqui querendo fazer algum tipo de auto-afirmação. Quem quiser assim entender, fique à vontade também. Só acredito que para fazer um trabalho de verdade, a primeira coisa que deve existir é a VERDADE. E eu não acredito na reclamação como forma de expressão. Para mim o conselho é o cérebro da escola, porque reúne todas as questões que a envolve, de todos os âmbitos que nela habitam e que podem ser pensadas, analisadas, debatidas e de onde virão soluções algumas provisórias e outras permanentes.
Porque digo tudo isso? Porque estou focando questões que, embora já estejam, segundo a escola, sendo combatidas e analisadas desde que a nova gestão assumiu, ainda estão muito presentes como por exemplo: A violência. Não é apenas uma questão de brigas e mal comportamento, que já é terrível. O que vemos na escola hoje, relatado por muitos pais com os quais converso, e infelizmente, muitas vezes presenciado por mim, é que não há o menor controle sobre a má conduta de uma grande quantidade de alunos. Os argumentos da escola são vários, mas eles não batem. Porque ela não cessa, embora a escola teime em dizer que melhorou em relação a alguma coisa. Um questionamento mais profundo com as famílias e com os alunos pode confirmar o que exponho aqui. Parece que não existe ordem. Está tudo muito solto, apesar de todos as políticas públicas que a escola afirma ter. Sugeri inclusive um mural de fotos para que as famílias conheçam estas ações, mas não só em fotos, precisamos de resultados positivos. Precisamos sentir as melhorias na prática. Essa é a luta dos pais da escola.

Um momento lindo da reunião, que não tem como deixar de ser relatado, foi a fala do Mestre Curumim, excepcional ser humano representando o Espaço Capoeira Cidadã, apresentando o seu trabalho de pesquisa iniciando-se na escola este ano com apoio da UFRJ, junto aos alunos do 4º ano. Este maravilhoso e emocionante trabalho é fundamental para médio e longo prazo.

A necessidade de uma ação conjunta, de uma grande campanha envolvendo toda a comunidade escolar, ainda se faz necessária.

Foi falado também sobre as carteirinhas escolares, que acabaram de chegar na escola. Um documento que representa a própria cidadania onde o aluno se torna identificado legalmente e uma ferramenta fundamental para os pais acompanharem de perto a presença e pontualidade de seus filhos e entes queridos e ainda proporciona descontos em eventos culturais fundamentais para a formação de nossas crianças e jovens. Uma conscientização prévia muito importante para que o documento não perca o seu valor perante às famílias e os alunos. Precisamos ficar de olho na administração dos registros pela escola. Precisa ser feito com responsabilidade e constância!

No geral, a reunião parece ter sido produtiva onde firmamos, mais uma vez, um acordo de parceria entre as famílias e a escola de extrema importância nesse processo de transformação . Deixamos agendado para o próximo dia 03/05/14 o nosso primeiro encontro do ano, apenas para os pais, que será realizada dentro da escola.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

MARILENA CHAUI


A Maior escola do mundo

O coração sente uma louca vontade, a cabeça fervilha de ideias... Porque a escola não é ainda o melhor lugar do mundo? Porque ela não é ainda o exemplo a ser seguido pelas famílias? O lugar que mais pode proporcionar aprendizados incríveis devido à grandeza das diversidades cotidianas, a riqueza dos problemas que podem gerar mil soluções, o que aguça a criatividade, a capacidade de pensar, inclusive sobre as dificuldades pessoais de cada um de nós. Porque esse laboratório de vida ainda não serviu de um aprendizado universal, profícuo, com práticas verdadeiramente educadoras, cidadãs, éticas, que contribuam na construção de uma sociedade perfeita? Ela pode não existir, mas é buscando-a que se atinge a qualidade. Porque este espaço criado para ser facilitador, agregador, compreensivo, descobridor, ainda cria uma distância ilusória tão gritante entre as famílias? Porque um local que detém conhecedores do saber e da prática do ensinar ainda sente tanto medo de pensar diferente e de olhar para o outro como igual, apesar das diferenças?
Por quanto tempo mais as hegemonias exercerão todo o poder de impedir esse progresso, essa evolução que faz parte da essência humana?
Eu, embora tenha sido programada para aceitar e repetir esse padrão que recebi e algumas vezes ainda me esmoreça com certas atitudes, falas e visões contrárias a essa transformação, tenho dentro de mim algo que talvez seja mais forte do que eu que me faz enxergar uma mudança decisiva e nem tão demorada assim... Precisamos arregaçar as mangas e fazer. Apenas isso! É claro que nesse processo é importante encontrar pessoas que digam SIM e que deem sinal verde. Muitas dirão não, mas o sim's serão fundamentais, por menores que sejam. Guardo na mente e no coração cada um desses SIM's que recebi e sei exatamente de quem. Eu não sei onde darão, mas meu coração sente uma ventania gostosa.

Nesse pensamento bom, de acreditar na mudança da educação de nossas crianças e jovens em todas as escolas e não apenas na escola dos meus filhos e no exercício mental de pensar em soluções práticas que possam ser implementadas por todos, encontrei mais uma matéria que soma-se mais uma gotinha nesse imenso oceano, demonstrando mais uma vez que tem mais gente neste movimento. Já não somos tão poucos assim. A tendência é essa vontade crescer e as crianças estão nascendo para mudar essa realidade, queiram os manipuladores ou não. Essa é a essência da vida.

Abaixo um trecho da matéria que me inspirou hoje...

A maior escola do mundo
"A cidade deveria ser um ambiente permanente para proporcionar o aprendizado, a troca, a partilha e, por conseqüência, enriquecer a vida de seus habitantes. Deve-se prioritariamente ocupar-se com as crianças e jovens, mas com vontade de incorporar pessoas de todas as idades, numa formação ao longo da vida”.

Este é o conceito de uma cidade perfeita, vislumbrada pela Secretária da Educação e Fazenda da cidade de Barcelona, Montserrat Ballarín, durante a abertura do X Congresso Internacional de Cidades Educadoras, que acontece entre 24 e 26 de abril, no Palácio de Convenções do Anhembi, em São Paulo.

“Porém, para alcançar integralmente os ideais de uma cidade educadora temos pela frente grandes desafios. Primeiramente, é preciso investir na educação de cada pessoa, de maneira que ela seja capaz de se desenvolver como cidadã. Além disso, temos que promover condições de igualdade para que todos possam sentir-se respeitados; e por último, construir cada vez mais cidades assim e formar uma verdadeira sociedade educadora”, explica Montserrat.

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A maior escola do mundo com 47 mil alunos Fonte  em inglês


quarta-feira, 9 de abril de 2014

Dúvida com o trabalho de casa

Meu filho hoje, ao fazer o seu trabalho de casa, teve uma dúvida sobre que tipo de substantivo referem-se as palavras NOITE e DIA: Concreto ou abstrato?

Como eu tenho muitas dúvidas e gosto de ensiná-los, a todos aqui em casa, a pesquisar boas fontes na internet, encontrei ESTE SITE com um esclarecimento que gostei muito e compartilho com vocês por dois motivos: O primeiro é lembrar às famílias deste maravilhoso recurso que é a internet e segundo que percebi que a dúvida sobre a questão é, além de pertinente, comum também.

Espero que gostem e aproveitem, porque aprender é bom demais, não é verdade?!

terça-feira, 8 de abril de 2014

EVP's - Educadores da vida prática

Gente!

Quando penso que aquilo que imagino já foi pensado antes e mais do que isso, já está sendo colocado em prática por grupos que se organizam em prol de um mesmo objetivo, me emociono.

Assistindo a um dos vídeos que postei na matéria Controle de desperdício alimentar, prestei atenção a uma das coordenadoras do programa, professora Tania, escola municipal João Papa Sobrinho, quando ela falava em EVP's (educadores da vida prática) e fui pesquisar o tema. Acabei de fazer contato com ela, que estava em sala de aula e veio com todo o carinho me atender. Estou encantada não somente com o projeto, mas com o carinho com que ela fala sobre esse trabalho tão importante. PARABÉNS Profa. Tania! Vamos nos falar muito ainda!

Descobri que este é um trabalho realizado, acreditem: Pela Prefeitura de Santos! Com todas as escolas da rede municipal e faz parte de um Programa Escola Total/Jornanda ampliada, da Secretaria de Educação de São Paulo, com base no Mais Educação do Ministério da Educação.

Só não entendo porque não há um programa único contemplando todos os temas importantes para todas as escolas, visto que a educação na vida prática, por exemplo, é uma necessidade humana e sempre fez parte do curriculum escolar das melhores escolas. Que houvesse um grande concurso de melhores práticas para que as melhores fossem extendidas a todos, eu entenderia. Mas assim, desde 2007, quando foi instituída a portaria do Programa Mais Educação (leia aqui), com o objetivo de ampliar a jornada escolar, cada um vem fazendo ao seu jeito sempre e tudo fica muito solto. Isto acontece muito nas grandes metrópoles, mas está errado.

Os EVP'S auxiliam na construção e formação de valores fundamentais para o fortalecimento das famílias das próximas gerações.

O que são os EVP'S: AQUI

Detalhes do Programa mais educação AQUI

MAtérias sobre os EVP's (educadores da vida prática)
http://www.clicklitoral.com.br/12901-atividade-da-vida-pratica-auxilia-os-alunos-no-dia-a-dia/
http://www.santos.sp.gov.br/noticia/61297/600-educadores-do-escola-total-participam-de-forma-o
http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Voc%C3%AA-Sabe-o-Que-%C3%A9-Avp/38688679.html


Controle do desperdício alimentar nas escolas

Caros amigos leitores,

O assunto desperdício de alimentos é pauta constante na discussão das escolas. A nossa realizou um trabalho de coleta de informações sobre as questões que poderão ser melhor desenvolvidas e uma delas tem relação direta com a merenda escolar. Muitas reclamaram sobre a quantidade que é colocada em seus pratos, outras sobre a qualidade do que é servido. Os vídeos que selecionei abaixo, mostram como algumas escolas encaram este problema e de como encontraram soluções. Espero que gostem e aproveitem. Espero que a nossa também realize algo parecido.


segunda-feira, 7 de abril de 2014

A melhor escola do mundo

A melhor escola do mundo sob o olhar de um professor que acredita na simples e grandiosa essência de ser humano. Agente acha que não tem jeito porque nos incitam a pensar assim o tempo todo, por todos os lados, pra deixar justamente como está. Mas matérias como esta, demonstram que o remédio é deixar a nossa essência comandar, que dará tudo certo. Os filósofos Sócrates e Platão diziam isso...

AS BIBLIOTECAS FINLANDESAS POR PROF. MAZUCHELI...

Amo viver na Finlândia por vários motivos...cidades verdes sem poluição sonora, visual ou do ar, a segurança de uma vida tranquila sem sobressaltos, dentre outras coisas. Mas, também por causa da organização. Aqui tudo funciona, é organizado, há respeito por cada cidadão, pensa-se as cidades, com todos os seus serviços e equipamentos, como um lugar bom para todos e acima de tudo que tudo funcione eficientemente com o mínimo de burocracia (e ainda há quem reclame - brasileiros que adoram reclamar por reclamar). Tudo aqui é fácil de se usar: transportes, serviços oferecidos facilmente pela internet, serviços de saúde, locais de esportes, escolas, etc. E esse post, escrito a pedido de uma leitora, é sobre as bibliotecas integradas da Região Metropolitana de Helsinki - Helmet (cidades de Helsinki, Espoo, Vantaa e Kauniainen)...um exemplo de prestação de serviços com eficiência e qualidade.

O sistema das bibliotecas aqui é espetacularmente eficiente e fácil. Não é à toa que os finlandeses, desde pequeninos, estão entre os que mais lêem no mundo...simplesmente porque é muito fácil o acesso além de ser sempre muito estimulado: pelo exemplo dos próprios pais, nas famílias, nas escolas, entre amigos, a vida toda. Nas casas de cada finlandês há armários e armários entupidos de livros.

CONTINUE LENDO AQUI




Fonte: http://veja.abril.com.br/200208/p_066.shtml





BOA SEMANA!


CLAUDE MONET - JARDIM DE GIVERNY (PARIS)


domingo, 6 de abril de 2014

ESCOLAS DE PORTUGAL

Queridos leitores,

Pesquisando sobre outros modelos de escolas e suas gestões, encontrei um link interessante. O IGEC Inspeção Geral de Educação e Ciência é um órgão fiscalizador das escolas de Portugal.  Veja como lá existe um acompanhamento sério das práticas gestoras e de ensino de suas escolas. Meu marido esteve em Viana do Castelo por 04 meses e ficou de fato encantado com o sistema e de como levam a sério a questão da educação em sentido amplo: Social, cultural e científico.

Acompanhamento

Acompanhamento visa observar e acompanhar a ação educativa desenvolvida pelas escolas e pelos agrupamentos de escolas, de modo a obter um melhor conhecimento dos processos de implementação das medidas de política educativa.
Pretende-se que estas atividades se constituam como indutoras de melhores práticas de organização e funcionamento das escolas e dos agrupamentos de escolas e, consequentemente, contribuam para a melhoria das aprendizagens e dos resultados escolares dos alunos.

Auditoria

Através das atividades de Auditoria, a IGEC procede à análise dos atos de gestão praticados pelas escolas e pelos estabelecimentos de ensino num determinado período de tempo, segundo critérios de conformidade, eficácia, eficiência, pertinência e coerência. Tal análise tem por referência a legislação em vigor, as normas ou os regulamentos das organizações e os contratos celebrados com entidades públicas.
A auditoria pauta-se por princípios de independência e transparência na análise dos atos de gestão praticados por entidades públicas e entidades privadas que tenham contrato com o Estado para a prestação de serviços públicos.
A principal finalidade das auditorias é informar os responsáveis das organizações auditadas acerca das condições de funcionamento ou de prestação de serviço destas e recomendar soluções que permitam melhorar os resultados da gestão.


Provedoria e Ação Disciplinar

A provedoria visa a salvaguarda, a defesa e a promoção dos direitos e interesses legítimos dos cidadãos e a equidade e justiça do Sistema Educativo. Traduz-se na análise e tratamento de queixas dos utentes e agentes do Sistema Educativo, podendo evoluir para um procedimento disciplinar, sob a forma de inquérito ou de processo disciplinar.
As queixas podem ser apresentadas, por carta, fax, correio eletrónico (igec@igec.mec.pt) ou formulário dee-atendimento. Antes de formularem a queixa à IGEC, os utentes e agentes do Sistema Educativo devem, sempre que possível, expor essa situação aos órgãos competentes do agrupamento de escolas/escola não agrupada, do estabelecimento de ensino superior ou do organismo/serviço.
A ação de provedoria é exercida pelas áreas territoriais de inspeção da IGEC, às quais cabe apreciar as queixas apresentadas pelos utentes e agentes do Sistema Educativo e determinar o procedimento considerado mais adequado ao respetivo tratamento, podendo realizar uma diligência preliminar que visa essencialmente delimitar o objeto da queixa e precisar os seus fundamentos de forma rápida e expedita. Quando essas queixas recaem sobre matéria da competência do diretor do agrupamento de escolas/escola não agrupada, do reitor/presidente/diretor da instituição/estabelecimento de ensino superior ou do diretor-geral dos estabelecimentos escolares, através dos delegados regionais de educação, são-lhe remetidas diretamente. As queixas relativas a organismos/serviços da Educação e Ciência são analisadas diretamente pela IGEC após audição das partes envolvidas.
As queixas recebidas na Sede da IGEC são enviadas às áreas territoriais de inspeção para determinação do procedimento mais ajustado à situação.
Anote-se que os diretores de agrupamentos/escolas não agrupadas e o reitor/presidente/diretor da instituição/estabelecimento de ensino superior têm poder disciplinar sobre pessoal docente, não docente e alunos. Por sua vez, o diretor-geral dos estabelecimentos escolares, através dos delegados regionais de educação, tem poder disciplinar sobre o órgão de administração e gestão dos agrupamentos de escolas/escolas não agrupadas.
Porém, quando, em resultado de uma intervenção inspetiva, se conclui pela existência de ilícitos disciplinares, o Inspetor-Geral tem competência para instaurar o correspondente procedimento disciplinar.
Por sua vez, as queixas que digam respeito ao funcionamento de outros setores da administração e/ou à ação de entidades privadas sobre as quais o Ministério da Educação e Ciência não detenha poderes de tutela, recebidas na Sede ou nas áreas territoriais de inspeção, são remetidas aos serviços competentes da administração central, regional ou local, disso se dando conhecimento ao interessado.
À IGEC cabe ainda representar o Ministério da Educação e Ciência junto dos tribunais administrativos em ações e incidentes decorrentes da prossecução da missão da IGEC.

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sexta-feira, 4 de abril de 2014

PAULO FREIRE



A construção da democracia dentro da escola

Após um dia de angústia e quase desânimo com a reunião de ontem, me surpreendo hoje com uma roda de conversa pra lá de democrática dentro da escola Compositor Luiz Gonzaga: O nosso Conselho de classe. Foi bonito de ver CADA REPRESENTANTE (de aluno de turma, de professor de turma, de funcionário do CEC, da conlurb, de mãe do CEC, de professor da saúde (novidade linda pra mim), de mais educação, enfim... de muita gente engajada em virar esse jogo da educação. Após um trabalho realizado com toda a escola, onde todos puderam expressar os pontos positivos e os pontos negativos desse espaço, cada um pode expressar verdadeiramente sua opinião, uns mais radicais outros menos, uns mais falantes, outros nem tanto, uns mais observadores, alguns ainda nem tão crédulos... Mas uma coisa me deixou muito emocionada e renovou meu otimismo: A nossa direção não só está focada em promover a mudança, como demonstrou muita competência para conduzir um processo como esse, deveras complexo. Como ela mesma diz: "Não é fácil mudar, não é fácil trocar ou eu por nós, não é fácil deixar de ser o centro do saber e do transmitir conhecimento". Não deve ser fácil mesmo administrar cabeças diferentes, opiniões diferentes, mundos diferentes, educações diferentes, realidades diferentes. É muita diversidade dentro de um ambiente escolar!!!! Ainda bem que tem ela para se dispor, porque não é qualquer um que aceita ou que está preparado para mediar tanta diferença assim e transforma-las num senso comum bom para todos.

Muito obrigada Nilza Portela! Estou acreditando em você e ficarei muito feliz se conseguirmos todos juntos. Será uma bela história para contar.
Vamos cobrar mais encontros!

REUNIÃO DE PAIS DO CONSELHO NA SME

Participei ontem de mais uma importante reunião em prol da revitalização do sistema educacional carioca. Desta vez foi com a presença da Sra. Claudia Costin, se despedindo e da futura nova secretária de Educação a Sra. Helena Bomeny. Foi a primeira reunião que participei na SME.

Do outro lado, o das reivindicações, estava um grupo de pais representantes e mais o grupo dos representantes dos pais de alunos com deficiência. Por um lado, a união dos grupos foi positiva no sentido de se conhecer de perto uma realidade que todas as escolas precisam aprender a trabalhar, por outro, por haver ainda muitas questões sérias e graves a serem debatidas e solucionadas em relação à adaptação geral das escolas, tanto na questão do acolhimento, quanto do preparo estrutural físico e de pessoal, quase todo o tempo foi tomado para colocações acerca deste assunto. 

Eu mesma me senti numa situação de reter todas as indagações que eu gostaria de ter feito como por exemplo: A questão de bibliotecas públicas na zona Oeste, que não existem, os passeios culturais a pontos turísticos importantes para todos os alunos da rede, a destruição da escola do município (diurna), pelo Estado (noturna). 
Devido À polêmica ficou definido por voto da maioria que as próximas reuniões na SME serão com esses grupos separados, sendo feito em conjunto, caso haja solicitação.

Questionei sobre as obras realizadas nas escolas, cuja a administração e responsabilidade, como sempre, caíram sobre a direção e qualquer relação que se tenha com uma possível falta de fiscalização, se resumiu em má administração da direção. Como sugestão da responsável titular da 7ª CRE, precisaremos fazer um levantamento em todas as escolas da coordenadoria para checarmos se o problema realmente abrange muitas escolas ou se são problemas pontuais, o que considerei super válida.


A proposta lançada pela Secretaria de educação de fazer uma reunião unindo os grupos de pais com os professores não ficou definida por ter causado polêmica.


A conclusão que cheguei, que considero, assim como as dos outros pais presentes, extremamente necessária ser colocada neste espaço, é de que existe o eterno discurso de que se está fazendo, de que o processo é demorado, que perfeição não existe, que já houve muitos avanços, os números são positivos, mas, efetivamente a nenhuma conclusão se chega. Nada fica definido e cada responsável por aquilo que está sendo cobrado, lança sempre seus argumentos de defesa, embasados no dever que está sempre sendo cumprido. E repete-se o desenho dos encontros do levar os problemas e voltar com eles para casa e para as escolas.


Na verdade esses encontros inflam o ego de quem está ali representando um grupo, mascaram as soluções que precisam ser dadas porque os pais que estão ali são guerreiros em uma luta antiga, com um poder de se colocar nem tão antigo assim, falam com razão e revolta, porque a situação é desumana e atroz mesmo e o que poderia e deveria ser aplicado na prática que é a reestruturação completa da rede, partindo de cima, com regras claras, uniformes e definidas, com o apoio efetivo de uma equipe do tamanho do problema, preparada e disposta a virar este jogo, acaba não sendo colocada. Nem precisaria dessa reunião crítica, se assim acontecesse. Seriam encontros para confraternização, apresentação de resultados reais, elogios, agradecimentos, bons exemplos compartilhados... E por aí vai.


Culpar o desânimo e as exigências dos professores, completamente pertinentes e merecidas ou ser complacente com a dinâmica individual de cada direção para explicar o motivo das coisas estarem como estão é mais uma estratégia para fadar o sistema educacional. Acreditar que os professores tenham que se submeter ao que está errado ou compreender demais a falta de capacidade técnica de algumas direções, chega a ser criminoso. Certamente não usam esse critério de avaliação quando reagem às falhas das escolas particulares de seus parentes.


Senhores pais: A sociedade culpa a política com uma visão fechada nas hierarquias públicas partidárias, que acabam virando celebridade, como o prefeito, o deputado, o senador ou o Presidente, exatamente como a mídia constrói, com o objetivo de ter poder de barganha sobre eles. Mas esquecem que o sistema é operado por representantes nossos tanto quanto aqueles políticos famosos, mas que não aparecem na mídia, porém muitas vezes defendem causas particulares ou uma rede de corrupção da qual tanto criticamos. Olhemos então mais de perto o trabalho dos funcionários públicos e na educação pública, começando pelos funcionários da escola (diretor, professor, coordenador) e subindo até as CRE's chegando nas secretarias até o MEC. Não aceitemos quaisquer argumentos. Participemos mais ativamente para que a mudança realmente aconteça.


Como diz meu amigo Rafael Parente: Sejamos a mudança que queremos.


Querida presidenta DILMA, Caro Ministro da Justiça, Sr. Eduardo Cardoso, Sr. Aloízio Mercadante, Ministro da Casa Civil, que já foi da educação e conhece BEM os problemas, Sr. José Henrique Paim Fernandes, que assumiu o Ministério da Educação recentemente e Sr. Arthur Chioro, Ministro da saúde!!!! S.O.S Nós pais, precisamos da vossa intervenção e competências diretas neste processo! Nosso país tem tudo para ser maravilhoso e nossa gente está hipnotizada e sem rumo. Só as inteligências articuladas poderão promover esta crucial mudança e controlar esta subversão.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Aprendendo sempre


JEAN PIAGET


"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." Jean Piaget

ESTRUTURA PEDAGÓGICA OBRIGATÓRIA

Metas do Plano Nacional de Educação

Lei 8035/10

7.4 - Plano de Ações Articuladas (PAR)


Formalizar e executar os planos de ações articuladas dando cumprimento às metas de qualidade estabelecidas para a Educação Básica pública e às estratégias de apoio técnico e financeiro voltadas à melhoria da gestão educacional, à formação de professores e profissionais de serviços e apoio escolar, à ampliação e ao desenvolvimento de recursos pedagógicos e à melhoria e expansão da infraestrutura física da rede escolar; 
No site Observatório do PNE, que foi criado para acompanhar a implantação prática das metas nele estipuladas, nada há comentário, até o momento, sobre este importante ítem.

Uma das grandes dificuldades que acompanho na escola em que meus filhos estudam tem relação direta com a falta de profissionais na equipe pedagógica no seu quantitativo necessário e também quanto à capacitação de alguns. Muitas vezes, tenho visto a direção cuidar sozinha da ordem no recreio ou nas dependências do prédio, como também condutas inadequadas por falta de supervisionamento, devido às grandes demandas administrativas importantes e urgentes, que não tem como serem deixadas de lado. Vejo a equipe escolar completamente engajada em dar nó em pingo d'água para tentar colocar as coisas em ordem, mas vejo também uma limitação muito grande naquilo que precisa ser feito com a possibilidade de sua efetivação na prática. Quando converso com a direção, percebo nitidamente a carência de uma complementação de pessoal, que se torna imprescindível para que as mudanças que a sociedade exige, se tornem realidade. 
Por isso fui pesquisar a existência de uma lei que garantisse uma estrutura básica de pessoal determinada, de acordo com a quantidade de alunos, que cada instituição de ensino precisa ter para seu pleno funcionamento. Até o momento o que encontrei foi a lei citada acima, que não impõe nenhuma determinação, mas também não apresenta garantias.
Sinceramente não entendo como uma plano tão bem elaborado, envolvendo tantas pessoas, que demandou tempo para ser construído, para ser debatido e depois aprovado, pode após 04 anos ainda não servir como uma ferramenta efetiva na melhoria da qualidade da educação no Brasil. 

Fica registrado aqui mais um apelo de mãe que eu espero, quem sabe algum dia, faça apenas parte de uma história arcaica que ficou pra trás.


DOCUMENTÁRIO DARCY RIBEIRO

A história do Brasil contada através de um olhar puro, realista, experiente e sobretudo otimista de alguém que conheceu na prática as raízes do nosso povo e lutou na prática pra construir uma nação digna e feliz.