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sexta-feira, 28 de março de 2014

A ESCOLA QUE SONHO PARA OS MEUS FILHOS...



Olha o meu sonho compartilhado com o mundo....



1)       Na entrada sabemos ser pontuais;
2)      Recebemos um sorriso carinhoso com uma saudação e retribuímos da mesma forma;
3)      Há tranquilidade para seguirmos para a sala de aula;
4)      Saudamos os professores e a nossa turma;
5)      Entendemos as diferenças físicas e sociais de cada um de nós, assim como as divergências de pensamento,  como trocas importantes e civilizadas para o nosso crescimento;
6)      Os professores e funcionários nos respeitam e os colegas também;
7)      Somos vigiados e corrigidos com educação e respeito quando fazemos algo errado porque ainda não aprendemos a fazer o certo;  
8)      Compreendemos a nossa importância dentro da minha família e da sociedade em que vivemos, bem como na nossa relação direta com o futuro do nosso país;
9)      Quando temos alguma dúvida ou dificuldade, sabemos que podemos contar com a escola;
10)   Nosso recreio é divertido, criativo e prazeroso e não há desperdícios de alimentos no refeitório;
11)   Nossos pais falam bem de nossa escola e sentem orgulho de estudarmos nela;
12)   Sentimos prazer em aprender e buscar mais conhecimento e
13)   Vivemos ao redor das melhores pessoas desse mundo.


ESCLARECIMENTO - O primeiro grande passo

Queridas famílias,

Hoje participei de uma importante reunião, o primeiro encontro do ano com a equipe da 7ª Coordenadoria de Educação. Estavam presentes alguns pais responsáveis de territórios, uma pena que menos da metade e um integrante de cada área: Coordenação geral, recursos humanos, infra orçamentária, Programa Conservando e infra, TI, pedagógico e ouvidoria. 

Posso dizer que foi produtiva no meu ponto de vista e acredito que para eles também tenha sido. Nos conhecemos um pouco mais e para mim, que inicio mais de perto esse trabalho de representação no CEC escolar, foi uma grande oportunidade de fazer muitos questionamentos e entender, ainda que pouco,dessa gigantesca dinâmica que é a administração de uma rede tão grande quanto a das escolas da Prefeitura do RJ.

Mas sigo com a nossa proposta na criação deste espaço tão importante para as famílias que é de trocar experiências, visões e informações que contribuam para a construção de um  pensamento crítico com o maior objetivo de encontrar soluções e não somente justificativas para que tudo continue como está. 
Os representantes da CRE se colocaram à disposição para quaisquer dificuldades ou dúvidas.
Fiz muitas perguntas, para cada área correspondente, para buscar compreender de fato porque algumas soluções ainda são tão difíceis de serem encontradas ou mesmo implementadas. Acompanhem abaixo algumas delas:

1) Existe um Projeto Político Pedagógico em cada escola da Prefeitura? Entendi que sim e que cada escola tem essa atribuição independente, mas ficou a sensação em mim de que não há uma fiscalização direta sobre a sua efetivação; Vou procurar ler o da escola pela qual represento e buscar os demais do território 17, a qual sou representante titular para entender melhor como esta dinâmica funciona e quantas vezes ele foi modificado desde a sua criação;

2) Existe uma exigência como regra de todas as escolas fornecerem no início de cada ano um planejamento estratégico contendo os problemas e as soluções que precisam ser dadas? Entendi que sim. Vou procurar ter acesso aos que a minha escola forneceu.

3) Quem fiscaliza o projeto Conservando e avalia o trabalho da terceirizada não é a CRE? Sim e o Conservando não é mais um projeto, ele já é um Programa.

4) Relatei o problema da Escola Luiz Gonzaga, em relação à bomba d’água, que se prolongou por 04 anos seguidos e que somente agora, depois de a empresa ter se comprometido em ata é que está sendo resolvido. (leia a matéria completa AQUI) Levei essa questão por não se tratar de um problema pontual, já que a empresa informou ter os mesmos problemas em outras escolas a que atendem e que por isso não tinham tempo para resolver a questão na nossa escola, questionei como é feita a avaliação desta empresa que presta o serviço pela CRE. Recebi a informação de que o Programa Conservando, prestado pela empresa Obra Prima - Engenharia e Arquitetura, trata apenas de obras emergenciais. Fiz a observação de que li no site da Prefeitura que o Programa Conservando trata de todos os tipos de reparos, inclusive reformas e construções e que eu conheci a equipe de emergência e a equipe de reparos mais complexos, que inclusive estão atuando na nossa escola e ambas as equipes pertencem à mesma empresa Obra Prima – Engenharia e Arquitetura. Essa questão ficou ainda bem confusa para mim, tanto na avaliação do trabalho que está sendo realizado dentro da escola Luiz Gonzaga, quanto ao critério de avaliação dos serviços prestados a outras escolas.

5) Perguntei ainda se os relatos ou avaliações das escolas tinham peso nas avaliações da CRE. Entendi que sim.

6) O boletim on-line divulgado na cartilha da Prefeitura não está funcionando? Entendi que existe uma divergência na integração dos sistemas utilizados nas escolas e na Prefeitura e que por isso ainda vai demorar um pouco. Penso que então não deveria ter sido divulgado para os pais como sendo um serviço já prestado.

7) Existe algum programa ou projeto dentro da CRE relativo ao tratamento da questão que envolve a violência no recreio ou dentro do complexo escolar? Entendi que cada escola tem a responsabilidade de criar seus projetos, dentro do PPP. Mas fiquei com a sensação de que esta não deveria ser uma questão que pertencesse somente às escolas e que esta discussão e o interesse pela efetiva solução deste terrível problema, deve ser responsabilidade de todos os profissionais de educação. Os pais não sabem como resolvê-lo, mas podem e devem participar deste processo; Debatendo o tema violência com a escola Luiz Gonzaga, ao ser informada dos vários programas que estão sendo praticados pela escola, pedi um mural frequente com fotografias para fortalecer nos alunos o que nossa escola tem de bom, inclusive os passeios culturais. É fundamental participar às família e a comunidade e penso que fotografias podem ajudar muito. Hoje não existe este mural dentro da escola. Me ofereci para ser a fotógrafa. Sugeri também a criação de um grupo de teatro e a reforma do auditório da escola. Trazer os responsáveis por motivos positivos como apresentação dos alunos, reconhecimento de algo bom e para parabenizar também reforça a auto-estima das crianças.

8) Todas as escolas da prefeitura receberam a verba para a climatização? Entendi que sim, mas que existe um processo burocrático necessário para a sua implementação. Entendi que foram feitos vários encontros entre a responsável pelo orçamento e infra e os diretores da rede, explicando o processo com os seguintes passos: A verba já está liberada, a direção faz a cotação com 3 empresas distintas e que atendam às exigências da Prefeitura, assim como acontece nos processos de licitação, embora este não seja o caso, a empresa escolhida inicia o processo de preparo da parte elétrica para o aumento de carga dentro do prédio até a caixa de fora, somente então a escola faz a solicitação de aumento de carga junto à empresa LIGHT (sem que seja efetuado nenhum pagamento a prestadora), a LIGHT faz a avaliação em até 30 dias e efetiva o aumento da carga e autoriza a instalação dos aparelhos. Somente então a escola deve efetuar a compra dos condicionadores de ar. Meu ponto de vista é de que este processo, embora pareça burocrático, é muito importante e evita sérios problemas futuros, mas muitas escolas precisarão de muito apoio e uma orientação uniforme para que saia tudo certo.  Parece que está havendo informações ou entendimentos divergentes, como, por exemplo, o prazo fornecido pela LIGHT, que tem sido recentemente de 90 dias, devido à grande demanda.

9) As carteirinhas escolares, documento cidadão fundamental para os estudantes, já foram distribuídas? Houve uma certa dúvida, mas depois uma confirmação de que foi enviado um email para todas as escolas e que todas as que responderam, já receberam. Ao chegar à minha escola, fui informada pela direção de que o email foi respondido, porém as carteirinhas não haviam chegado. A direção se comprometeu a reenviar o referido  email.

10) A questão mais polêmica da reunião foi em relação à falta de professores e de agentes educadores nas creches; Vários representantes se colocaram. O problema resumidamente ficou sob a responsabilidade da Prefeitura. Equiparação salarial pleiteada pelos agentes educadores, que precisam ter um nível de escolaridade dentro da área de educação, com os professores titulares.  Esta discussão impede um edital de contratação neste momento, até que seja definido. Faltas e licenças continuam sendo um problema crônico que não parece ter solução a curto prazo. Esta questão precisará ser melhor compreendida num momento com a secretária de educação.

A Coordenadoria de Educação considera que já houve grandes avanços dentro do cenário escolar desde quando a nova coordenadora assumiu, mas ainda assim, ao serem questionados, a resposta foi unânime: nenhum membro presente na equipe tem um filho ou neto matriculados em escolas da Prefeitura, aqueles que os tem. Pode ter melhorado, mas a verdade é que as famílias atuantes ainda não tem esta sensação.

O mais importante desta discussão e mais ainda de trazê-la a público é de levar ao conhecimento das famílias as discussões acerca da educação dentro do CEC escolar e evitar que o noticiário e a grande imprensa, motivados por forças político-partidárias, sejam monopolizadores de informações e colocações de seus pontos de vista, de fora do problema. É importante que tudo seja esclarecido, sem manipulações. Nada do que escrevo aqui é sigiloso ou não deve chegar ao conhecimento público, muito pelo contrário. São informações que deveriam ser esclarecidas obrigatoriamente família a família, pelos órgãos que regem a educação. Fica aqui o registro de uma mãe atuante, que se preocupa com a educação e que procura através do esclarecimento, de fato contribuir com a mudança. Responsável de pais num CEC não é o que bota a mão na massa pra fazer o trabalho da escola. O objetivo de um conselho não é esse. O pai ou mãe responsável são aqueles que ajudam a construir uma escola bacana debatendo os anseios e dificuldades dos pais e das famílias, fiscalizando o trabalho da escola, dando sugestões, encontrando meios acolhedores de trazerem os pais pra dentro do contexto escolar... E... Se assinamos orçamentos, precisamos entender e analisar mais, para não incorrermos no erro de alegar futuramente que não sabíamos de algo pelo qual acabamos nos comprometendo ingenuamente. 

*** As informações aqui contidas são de interesse público e não ferem a moral de nenhum órgão ou pessoa humana.

DEMOCRACIA REPRESENTATIVA - Quem nos representa tem que conhecer a nossas dificuldades, pensamentos e buscar soluções. É ESSE O BRASIL QUE QUEREMOS!

segunda-feira, 24 de março de 2014

AULA SISTEMA RESPIRATÓRIO ESPETACULAR!


Professor Ricardo Gozzi Na apostila do meu filho de 12 anos falava sobre o sistema respiratório. Como hábito, para estudarmos para as provas, pesquisei o tema no youtube e me deparei com esta magnífica aula, que inclusive me relembrou muita coisa. É Maravilhoso estudar com eles! Agente aprende e reaprende. Eu tive que compartilhar esta maravilha com vcs. Existem outros vídeos dele. Vamos assistir.

domingo, 23 de março de 2014

VIOLÊNCIA DENTRO DA ESCOLA

Caras famílias,

Mais um assunto polêmico eu trago aqui para o nosso espaço. Não tenho como deixar de falar sobre algo tão relevante, que reflete diretamente sobre o convívio com as famílias num círculo vicioso: A violência em casa é compartilhada na escola e a vivenciada na escola é compartilhada com a família.

A discussão parecida com o paradoxo: "Tostines vende mais porque está sempre fresquinho? Ou ele está sempre fresquinho porque vende mais?" é uma constante dentro das escolas. Para elas está claro de que a educação vem de casa e que se não vem, nada podem fazer ou pelo menos não é sua obrigação. Por outro lado, as famílias atacam a falta de comprometimento das escolas em prover a educação plena aos alunos, englobando a parte acadêmica e a formação cidadã. É importante deixar claro que há exceções para estes pensamentos, graças a Deus. Muitos já acreditam na união de esforços.

Eu particularmente fico me perguntando como é que a escola pode cobrar algo que as famílias não tem para dar? Enfim... Tenho algumas posições e experiências que talvez faísquem ainda mais a discussão sobre a violência que está acontecendo dentro das escolas PÚBLICAS E PRIVADAS, que embora a escola tente esconder que exista, é fato gravíssimo que todos precisam se unir para resolver. Não importa de quem é a culpa! O intelecto existe para resolver questões e não apenas para identificá-las.

Outro dia tive a oportunidade de ficar alguns minutos durante o recreio, dentro do pátio. Sinceramente, fiquei horrorizada de assistir crianças pequenas, de 10, 11 anos, não participarem de sequer uma atividade saudável. Observei atentamente aos grupinhos e sem exceção eles se batiam, chutavam, empurravam, implicavam... Os agentes educadores não aplicam nenhuma orientação pedagógica, até porque não tem esse conhecimento. É por isso que meus filhos, apesar de todas as orientações e amor que recebem em casa, não tem brincado e não tem tido interesse por atividades mais calmas. É por isso que não aceito os rótulos que a escola gosta de colocar nas crianças e nas famílias. Há uma generalização no pensamento dela de que as famílias não se importam. Por outro lado não há um compromisso em mudar esta situação. Como se os profissionais de educação não tivessem famílias ou como se suas famílias fossem perfeitas. Não concordo com essa mutualidade de acusações que não dão em lugar algum e luto contra elas. Solução tem e precisamos de mais exemplos que deram certo, mais pessoas preparadas e mais cabeças pensantes com vontade e disposição para mudar esta realidade na prática. Quando questionada, a escola faz diversas alegações, começando pela falta de pessoal para dar conta; Quando questionada sobre o PPP (Projeto Político Pedagógico), diz que existe, mas não explica claramente qual é; Quando solicitado que haja atividades lúdicas durante o recreio, alegam que já houve, mas que os objetos utilizados foram furtados; Quando solicitado que a biblioteca fique aberta nos intervalos, permitindo que as crianças que prefiram se socializar num ambiente mais acolhedor, alegam que não há pessoal para supervisionar e que a biblioteca já está sendo utilizada com projetos em andamento nestes horários; Quando questionada sobre o motivo de não haver um funcionário dentro do banheiro, já que é o local das piores violências no interior da escola, alegam que não há agentes suficientes; Quando questionada sobre a existência de algum planejamento estratégico que englobe todos os problemas envolvidos pela escola, com suas devidas discussões e soluções, há a alegação de que as coisas não são bem assim. De que a mudança leva tempo e mais todas aquelas argumentações de que todas as famílias já não aguentam mais receber; Enfim.. a postura subjetiva do não tem jeito ou de que é tudo muito difícil, acaba sempre vencendo. E quanto mais a escola se mexe para fazer de fato, mais acaba sendo prejudicada de alguma forma. Favorecendo o desestímulo e o descrédito. Eu não quero que isso aconteça comigo, por isso criei este espaço. Também não quero crer que eu esteja prejudicando os meus filhos insistindo numa questão que não tenha solução.

Se não houvesse mesmo jeito, outras escolas não conseguiriam. Meus filhos mais velhos estudaram dentro da Fundação Bradesco, uma escola sem fins lucrativos patrocinada pelo Grupo Bradesco. O projeto Político Pedagógico? Formar os futuros funcionários padronizados da instituições interligadas. E eles conseguem. Atendem às crianças da comunidade do "Turano" e filhos de funcionários. Uma mistura de realidades riquíssima que resulta em muita consciência. A parte que diz respeito à disciplina, responsabilidade e socialização é maravilhosa. Problemas tem, mas não o que as escolas da Prefeitura vivenciam pela manipulação nociva que sofrem.

Se a educação privada fosse mesmo a solução, não presenciaríamos os comportamentos atrozes dentro de uma escola de classe média, onde a mensalidade é caríssima. Onde a civilidade que acreditam é de que tem que ter lixo no chão (dentro da escola) para que haja emprego para o faxineiro, onde sujar as paredes do banheiro com agentes fisiológicos são fatores imprescindíveis para um protesto, onde a isenção na responsabilidade sobre objetos de valor é aplicada diversas vezes devido a grande quantidade de furtos dentro da escola, onde o assunto sobre traficantes dentro da escola é discutido a portas fechadas porque não pode virar um escândalo e os pais não podem saber, onde a dor do suícídio de um aluno que sofre bulling não pode ser comentada, muito menos debatida com os alunos, para não despertar insegurança em outros pais e consequentemente a retirada das matrículas...

NÃO É POSSÍVEL QUE O APELO DOS PAIS NÃO TENHA VOZ!!!! Que democracia é esta em que vivemos? Quem nos representa não questionou a nossa opinião ou nossas aflições. Aliás, nem nos querem receber. S.O.S As escolas da Prefeitura carecem de uma intervenção urgente das forças federais, diretamente dentro delas! A violência que existe nas comunidades acaba sendo mantida e às vezes produzida dentro da escola. A sensação é de abandono geral!







Projeto CONSERVANDO nas escolas da Prefeitura do RJ

Caros amigos familiares nos objetivos,

 Estamos vivendo há alguns anos, além de todos os outros, sérios problemas na infra-estrutura dos prédios das escolas públicas construídas há mais de 15, 20 anos. Com isso muitas escolas da Prefeitura tem hoje suas instalações elétricas muito precárias, assim como as tubulações de água e esgoto. O prédio da escola Luiz Gonzaga, da qual faço parte do CEC (Conselho Escola Comunidade) está numa situação tão ruím, que a liberação da verba para a climatização já está na conta corrente da escola, pronta para ser utilizada a qualquer tempo e a implementação ainda não foi possível porque o aumento da capacidade de energia está dependendo de autorização da LIGHT e com isso, algo que foi deliberado sem burocracias, para agilizar o processo, torna-se novamente deveras demorado e complexo. Não bastando o problema na parte elétrica da escola, só do início do ano para cá, já tivemos 5 dias alternados sem aula por falta de água. E nada tem haver com o abastecimento. Há 04 anos o problema de ar na bomba d'agua vem atrapalhando o abastecimento da nossa escola e ocasionando faltas de aula, prejudicando os 200 dias letivos garantidos pela LDB. A 7a. CRE já emprestou bombas, muitas outras já foram compradas com a verba escolar e o problema persiste. O que acontece é que o projeto CONSERVANDO da Prefeitura, que promete construir, reformar, reparar, garantir o bom funcionamento de toda as 1316 escolas da rede, não tem fiscalizado adequadamente os serviços prestados pela empresa prestadora de serviço. Confesso que eu gostaria muito de ter acesso aos relatórios fornecidos pelas CRE's sobre a prestação dos serviços dos terceirizados. Vou confirmar segunda-feira o nome da empresa, que por sinal acabou de vencer novamente a licitação este ano e publico aqui no blog. Eu falei pessoalmente com um dos funcionários da empresa, na presença da nossa direção e este informou que tem muitas escolas para consertar, por isso não sobra tempo de resolver a questão de uma só vez.  A sensação que fica em tudo isso é de que eles acreditam de fato que as famílias não tem a capacidade de compreender o que está acontecendo. Se há muitos reparos para serem feitos constantemente a ponto de não haver disponibilidade para se resolver um problema simples de ar na bomba como o da nossa escola, é mais do que óbvio de que existe falha no planejamento ou má intenção por parte do prestador em manter a precariedade para se beneficiar dela. Aí é que entra a força da representação dos pais dentro da escola. Como mãe de alunos e representante das famílias, tenho um interesse genuíno de que não somente os alunos tenham aula, com conteúdo que os preparem para a vida e para concursos, como também com a estrutura e o conforto das crianças naquilo que já esteja garantido por lei como direito deles. É por isso que resolvi começar este blog. para dividir com as famílias as problemáticas vivenciadas dentro da nossa escola. Quero que o mundo inteiro compartilhe aqui os seus problemas. Porque Unidos somos mais fortes.

Mas como eu acredito na atitude, diante do problema relatado acima, reunida com o CEC da escola, fizemos a empresa vinculada ao Projeto Conservando, que vou postar aqui o nome depois, a se comprometer, em ata, a resolver de uma vez por todas o problema em até 05 dias úteis. A obra está em curso, mas já vi que não está saindo exatamente conforme o combinado. Vamos fiscalizar o trabalho! Estamos de olho!

A mudança que queremos funciona como uma locomotiva: É acertando o que está errado que ela vai ganhando força e acelerando.        Alessandra Luiza


sábado, 15 de março de 2014

REUNIÃO NA ESCOLA

Família querida,

Ontem tivemos uma reunião diferente na Escola Municipal Compositor Luiz Gonzaga. Não foi uma reunião com o conselho, mas a direção me convidou para participar. A escola convocou os pais de todos os alunos do 4º ano que chegaram este ano de outras escolas para discutirem, em conjunto, soluções para o resultado muito fraco do teste. Quase 70% desses alunos demonstraram não compreender o funcionamento do sistema de escrita, aos 08 e 09 anos não leem e não escrevem, como exige o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Leia mais AQUI

Tive nesse encontro, a oportunidade de olhá-los nos olhos e de me colocar no lugar de cada um ali presente. Conversei um pouco de mãe para pais e só ratifico a minha tese de que os pais são carentes de humanismo. Notei que embora a escola se disponha a recebê-los e a comunicá-los, ainda é distante a postura do educador perante a família dos educandos. O ar de superioridade e pré julgamento é uma máxima muito enraizada e as famílias se sentem inferiores. Mas aos pouquinhos tanto a escola como os responsáveis presentes foram descobrindo que o caminho do diálogo através da empatia é o mais simples, prazeroso e que apresenta o melhor resultado.
Então mesmo em meio a uma situação delicada e séria como esta, fiquei feliz demais com a recepção dos pais e com a reciprocidade no reconhecimento de que agora, mas do que sempre, é a hora de a família se unir à escola. A proposta começa com um programa de leitura com as crianças, onde elas levarão um livro para casa para ler e interagir com os pais, da maneira e com quem eles acharem melhor, desde que estejam presentes naquele momento que passará a ser somente da família. As crianças levarão de volta para a escola um trabalho sobre o que foi lido. Outras ideias ainda virão porque a escola entende o seu fundamental papel e assumiu o compromisso com aqueles pais, de conseguir êxito ao final do ano letivo. Eu e a direção nos emocionamos... Foi bonito o brilho no olhar dos pais de acolhimento, apoio e de união de forças.

É isso aí, Brasil acima de tudo! Como diz meu amado filho Matheus.




sexta-feira, 14 de março de 2014

A escolha do representante do CEC - Segmento Responsável



Olá família leitora!

Faz parte do processo democrático ter conhecimento dos nossos direitos e deveres e não somente isso, mas de ter também o conhecimento suficiente para entender claramente como as coisas funcionam.
Por isso acho tão importante que vocês entendam como foi o meu processo de eleição para mãe responsável. Leia AQUI a matéria completa sobre o que significa e qual é o papel fundamental de um CEC forte dentro da gestão de uma escola.

Tudo começou em 2011, quando ao saber que meus filhos estavam sem professor para iniciar o ano letivo, sem nenhuma previsão fornecida pela escola, num ato súbito de indignação e preocupação com a garantia do cumprimento dos 200 dias de aula a que a Lei de Diretrizes e Bases estabelece como direito dos alunos e dever da escola, redigi carinhosa, diplomática e desesperadamente um pedido de S.O.S a todos os endereços de email divulgados na estrutura do site da Secretaria Municipal de Educação. De todos que enviei apenas e grandiosamente uma pessoa me respondeu de uma maneira que eu jamais imaginei ser respondida. Ele não somente acolheu o meu pedido de socorro, como me abriu um link de auxílio para todas as vezes que eu precisasse colocar algo relevante. Um dia após o meu pedido, uma professora veio para a nossa escola com pedido urgente e prioritário e depois de algum tempo vim saber pela própria, que ela chegou com meu email nas mãos, integralmente como havia sido escrito. Após este fato, nossa querida escola iniciou um processo de transformação geral, desde a sua organização até visões obsoletas, que já não cabiam mais no cenário de desenvolvimento da educação que sonhamos para a nossa sociedade. Em resposta ao êxito do meu apelo, a direção da escola promoveu uma rápida eleição para representante do segmento Pais do CEC da escola, que até então não funcionava exatamente como deveria e eu fui então eleita.

É importante que fique claro que um pai ou mãe representante do CEC não está ligado a nenhum órgão ou entidade externo, nem tampouco a partidos políticos e não é remunerado pelo tempo e trabalho intelectual que desempenha juntamente com os integrantes dos outros segmentos (direção, professores, alunos e funcionários) e tem o único interesse de salvaguardar os direitos das crianças a uma educação de qualidade,  participando e consultando os pais nas tomadas de decisões importantes, garantindo o exercício da plena democracia dentro do ambiente escolar. O responsável representante tem acesso e assina os orçamentos, gastos e prestações de contas dos recursos públicos disponíveis, conhecendo de perto as problemáticas da escola em nome de todos os pais de alunos da escola, promove reuniões e leva ao conselho o resultado do consenso entre eles. A autonomia de não ter vínculo financeiro é fundamental, pois nos dá a liberdade de exigir o pleno execício da democracia sem qualquer receio e os ganhos são indiretos e mais profundos com a melhoria da escola da qual nossos maiores tesouros fazem parte.

É interessante destacar também que eu e nenhum outro pai que conversei até hoje, passou por algum tipo de treinamento ou preparo para exercer o papel de representante do Conselho. Apelo que fiz à Sonia Marques, coordenadora da 7ª CRE em uma das nossas reuniões. Considero vital para um trabalho sério, que todos do conselho entendam detalhadamente o que, como, para que, até aonde o CEC pode ir. Como discutir e deliberar ações vitais para escola sem entender o seu projeto político pedagógico e sua gestão? A direção sabe, mas não basta. Eu sou observadora, curiosa e estou bastante aberta para aprender, mas esta está longe de ser a realidade geral e mesmo assim, ainda não basta.


LDB em  slides AQUI


CAPITALISMO OU OUTRO NOME?

Queridos amigos de longas datas e novos leitores das minhas ideias, estive refletindo com o meu marido aqui em casa agora cedo, saboreando um gostoso café, hábito diário que amamos e adotamos em nossas manhães, sobre a visão que ambos temos sobre o que "chamam de capitalismo".
Eu cheguei a uma conclusão da qual preciso muito dividir com vocês: Não lutamos contra o capitalismo, até porque não somos hipócritas e ele é bom, compatível inclusive com o dinamismo que temos e em meio as nossas lutas honestas, o conforto que ele proporciona é o que batalhamos ter. Fazer colocações contra ele, pode dar apenas uma conotação de simples frustração, argumento que certamente é sempre usado por aqueles que fazem mal a sociedade.
A visão genuína que tenho é de que o sistema econômico que vivemos hoje não é mais o capitalismo. Já deixou de ser a algum tempo. Já passou inclusive da fase do capitalismo selvagem. A sensação que temos é de que o avanço da sede pelo poder se transformou num mal tão grande que nenhuma família hoje escapa dele.
Mas porque bater tanto nesta tecla se nos consideramos bons pais e bons orientadores? A resposta é simples: Precisamos tomar posse da democracia. E a democracia de maneira nenhuma olha apenas para o próprio umbigo. Aqueles que não tem contato com a realidade, no ir e vir do dia-a-dia, talvez não sintam a necessidade de ver as coisas como são e o sistema interage para essa postura mesmo. A consciência só grita, só vem a tona quando eles se tornam uma vítima declarada. Só que adormecem na vontade de não entender os reais motivos, muito menos de lutar contra eles. Aceitei representar os responsáveis da escola onde meus filhos estudam para estar mais próxima a eles e ao que acontece dentro da escola, mas acabei me engajando em lutar por uma escola melhor para as famílias que dela dependem. Para aprender a descobrir um caminho de ajudá-los e de conseguir vencer esse sistema doente da qual eles são vítimas. Não gosto do termo altruísta e não acredito nele. A hipocrisia é escravizadora e eu escolhi a liberdade, por isso não tenho receio de compartilhar meus pensamentos com vocês.
O que tento esclarecer é que existe muito mais por trás do medo que todos vivem hoje Não me importarei se continuar sendo mal interpretada, mas fico feliz com a coragem que tenho de deixar para a posteridade a minha tentativa de não cruzar os braços de fazer a minha parte, sobretudo se algum efeito positivo desta postura resultar.
Isto não é ruim, mas pode ser mais prazeroso, proveitoso e vantajoso
para ambos os lados se houver mais qualidade e esclarecimento