Caras famílias,
Mais um assunto polêmico eu trago aqui para o nosso espaço. Não tenho como deixar de falar sobre algo tão relevante, que reflete diretamente sobre o convívio com as famílias num círculo vicioso: A violência em casa é compartilhada na escola e a vivenciada na escola é compartilhada com a família.
A discussão parecida com o paradoxo: "Tostines vende mais porque está sempre fresquinho? Ou ele está sempre fresquinho porque vende mais?" é uma constante dentro das escolas. Para elas está claro de que a educação vem de casa e que se não vem, nada podem fazer ou pelo menos não é sua obrigação. Por outro lado, as famílias atacam a falta de comprometimento das escolas em prover a educação plena aos alunos, englobando a parte acadêmica e a formação cidadã. É importante deixar claro que há exceções para estes pensamentos, graças a Deus. Muitos já acreditam na união de esforços.
Eu particularmente fico me perguntando como é que a escola pode cobrar algo que as famílias não tem para dar? Enfim... Tenho algumas posições e experiências que talvez faísquem ainda mais a discussão sobre a violência que está acontecendo dentro das escolas PÚBLICAS E PRIVADAS, que embora a escola tente esconder que exista, é fato gravíssimo que todos precisam se unir para resolver. Não importa de quem é a culpa! O intelecto existe para resolver questões e não apenas para identificá-las.
Outro dia tive a oportunidade de ficar alguns minutos durante o recreio, dentro do pátio. Sinceramente, fiquei horrorizada de assistir crianças pequenas, de 10, 11 anos, não participarem de sequer uma atividade saudável. Observei atentamente aos grupinhos e sem exceção eles se batiam, chutavam, empurravam, implicavam... Os agentes educadores não aplicam nenhuma orientação pedagógica, até porque não tem esse conhecimento. É por isso que meus filhos, apesar de todas as orientações e amor que recebem em casa, não tem brincado e não tem tido interesse por atividades mais calmas. É por isso que não aceito os rótulos que a escola gosta de colocar nas crianças e nas famílias. Há uma generalização no pensamento dela de que as famílias não se importam. Por outro lado não há um compromisso em mudar esta situação. Como se os profissionais de educação não tivessem famílias ou como se suas famílias fossem perfeitas. Não concordo com essa mutualidade de acusações que não dão em lugar algum e luto contra elas. Solução tem e precisamos de mais exemplos que deram certo, mais pessoas preparadas e mais cabeças pensantes com vontade e disposição para mudar esta realidade na prática. Quando questionada, a escola faz diversas alegações, começando pela falta de pessoal para dar conta; Quando questionada sobre o PPP (Projeto Político Pedagógico), diz que existe, mas não explica claramente qual é; Quando solicitado que haja atividades lúdicas durante o recreio, alegam que já houve, mas que os objetos utilizados foram furtados; Quando solicitado que a biblioteca fique aberta nos intervalos, permitindo que as crianças que prefiram se socializar num ambiente mais acolhedor, alegam que não há pessoal para supervisionar e que a biblioteca já está sendo utilizada com projetos em andamento nestes horários; Quando questionada sobre o motivo de não haver um funcionário dentro do banheiro, já que é o local das piores violências no interior da escola, alegam que não há agentes suficientes; Quando questionada sobre a existência de algum planejamento estratégico que englobe todos os problemas envolvidos pela escola, com suas devidas discussões e soluções, há a alegação de que as coisas não são bem assim. De que a mudança leva tempo e mais todas aquelas argumentações de que todas as famílias já não aguentam mais receber; Enfim.. a postura subjetiva do não tem jeito ou de que é tudo muito difícil, acaba sempre vencendo. E quanto mais a escola se mexe para fazer de fato, mais acaba sendo prejudicada de alguma forma. Favorecendo o desestímulo e o descrédito. Eu não quero que isso aconteça comigo, por isso criei este espaço. Também não quero crer que eu esteja prejudicando os meus filhos insistindo numa questão que não tenha solução.
Se não houvesse mesmo jeito, outras escolas não conseguiriam. Meus filhos mais velhos estudaram dentro da Fundação Bradesco, uma escola sem fins lucrativos patrocinada pelo Grupo Bradesco. O projeto Político Pedagógico? Formar os futuros funcionários padronizados da instituições interligadas. E eles conseguem. Atendem às crianças da comunidade do "Turano" e filhos de funcionários. Uma mistura de realidades riquíssima que resulta em muita consciência. A parte que diz respeito à disciplina, responsabilidade e socialização é maravilhosa. Problemas tem, mas não o que as escolas da Prefeitura vivenciam pela manipulação nociva que sofrem.
Se a educação privada fosse mesmo a solução, não presenciaríamos os comportamentos atrozes dentro de uma escola de classe média, onde a mensalidade é caríssima. Onde a civilidade que acreditam é de que tem que ter lixo no chão (dentro da escola) para que haja emprego para o faxineiro, onde sujar as paredes do banheiro com agentes fisiológicos são fatores imprescindíveis para um protesto, onde a isenção na responsabilidade sobre objetos de valor é aplicada diversas vezes devido a grande quantidade de furtos dentro da escola, onde o assunto sobre traficantes dentro da escola é discutido a portas fechadas porque não pode virar um escândalo e os pais não podem saber, onde a dor do suícídio de um aluno que sofre bulling não pode ser comentada, muito menos debatida com os alunos, para não despertar insegurança em outros pais e consequentemente a retirada das matrículas...
NÃO É POSSÍVEL QUE O APELO DOS PAIS NÃO TENHA VOZ!!!! Que democracia é esta em que vivemos? Quem nos representa não questionou a nossa opinião ou nossas aflições. Aliás, nem nos querem receber. S.O.S As escolas da Prefeitura carecem de uma intervenção urgente das forças federais, diretamente dentro delas! A violência que existe nas comunidades acaba sendo mantida e às vezes produzida dentro da escola. A sensação é de abandono geral!
Mais um assunto polêmico eu trago aqui para o nosso espaço. Não tenho como deixar de falar sobre algo tão relevante, que reflete diretamente sobre o convívio com as famílias num círculo vicioso: A violência em casa é compartilhada na escola e a vivenciada na escola é compartilhada com a família.
A discussão parecida com o paradoxo: "Tostines vende mais porque está sempre fresquinho? Ou ele está sempre fresquinho porque vende mais?" é uma constante dentro das escolas. Para elas está claro de que a educação vem de casa e que se não vem, nada podem fazer ou pelo menos não é sua obrigação. Por outro lado, as famílias atacam a falta de comprometimento das escolas em prover a educação plena aos alunos, englobando a parte acadêmica e a formação cidadã. É importante deixar claro que há exceções para estes pensamentos, graças a Deus. Muitos já acreditam na união de esforços.
Eu particularmente fico me perguntando como é que a escola pode cobrar algo que as famílias não tem para dar? Enfim... Tenho algumas posições e experiências que talvez faísquem ainda mais a discussão sobre a violência que está acontecendo dentro das escolas PÚBLICAS E PRIVADAS, que embora a escola tente esconder que exista, é fato gravíssimo que todos precisam se unir para resolver. Não importa de quem é a culpa! O intelecto existe para resolver questões e não apenas para identificá-las.
Outro dia tive a oportunidade de ficar alguns minutos durante o recreio, dentro do pátio. Sinceramente, fiquei horrorizada de assistir crianças pequenas, de 10, 11 anos, não participarem de sequer uma atividade saudável. Observei atentamente aos grupinhos e sem exceção eles se batiam, chutavam, empurravam, implicavam... Os agentes educadores não aplicam nenhuma orientação pedagógica, até porque não tem esse conhecimento. É por isso que meus filhos, apesar de todas as orientações e amor que recebem em casa, não tem brincado e não tem tido interesse por atividades mais calmas. É por isso que não aceito os rótulos que a escola gosta de colocar nas crianças e nas famílias. Há uma generalização no pensamento dela de que as famílias não se importam. Por outro lado não há um compromisso em mudar esta situação. Como se os profissionais de educação não tivessem famílias ou como se suas famílias fossem perfeitas. Não concordo com essa mutualidade de acusações que não dão em lugar algum e luto contra elas. Solução tem e precisamos de mais exemplos que deram certo, mais pessoas preparadas e mais cabeças pensantes com vontade e disposição para mudar esta realidade na prática. Quando questionada, a escola faz diversas alegações, começando pela falta de pessoal para dar conta; Quando questionada sobre o PPP (Projeto Político Pedagógico), diz que existe, mas não explica claramente qual é; Quando solicitado que haja atividades lúdicas durante o recreio, alegam que já houve, mas que os objetos utilizados foram furtados; Quando solicitado que a biblioteca fique aberta nos intervalos, permitindo que as crianças que prefiram se socializar num ambiente mais acolhedor, alegam que não há pessoal para supervisionar e que a biblioteca já está sendo utilizada com projetos em andamento nestes horários; Quando questionada sobre o motivo de não haver um funcionário dentro do banheiro, já que é o local das piores violências no interior da escola, alegam que não há agentes suficientes; Quando questionada sobre a existência de algum planejamento estratégico que englobe todos os problemas envolvidos pela escola, com suas devidas discussões e soluções, há a alegação de que as coisas não são bem assim. De que a mudança leva tempo e mais todas aquelas argumentações de que todas as famílias já não aguentam mais receber; Enfim.. a postura subjetiva do não tem jeito ou de que é tudo muito difícil, acaba sempre vencendo. E quanto mais a escola se mexe para fazer de fato, mais acaba sendo prejudicada de alguma forma. Favorecendo o desestímulo e o descrédito. Eu não quero que isso aconteça comigo, por isso criei este espaço. Também não quero crer que eu esteja prejudicando os meus filhos insistindo numa questão que não tenha solução.
Se não houvesse mesmo jeito, outras escolas não conseguiriam. Meus filhos mais velhos estudaram dentro da Fundação Bradesco, uma escola sem fins lucrativos patrocinada pelo Grupo Bradesco. O projeto Político Pedagógico? Formar os futuros funcionários padronizados da instituições interligadas. E eles conseguem. Atendem às crianças da comunidade do "Turano" e filhos de funcionários. Uma mistura de realidades riquíssima que resulta em muita consciência. A parte que diz respeito à disciplina, responsabilidade e socialização é maravilhosa. Problemas tem, mas não o que as escolas da Prefeitura vivenciam pela manipulação nociva que sofrem.
Se a educação privada fosse mesmo a solução, não presenciaríamos os comportamentos atrozes dentro de uma escola de classe média, onde a mensalidade é caríssima. Onde a civilidade que acreditam é de que tem que ter lixo no chão (dentro da escola) para que haja emprego para o faxineiro, onde sujar as paredes do banheiro com agentes fisiológicos são fatores imprescindíveis para um protesto, onde a isenção na responsabilidade sobre objetos de valor é aplicada diversas vezes devido a grande quantidade de furtos dentro da escola, onde o assunto sobre traficantes dentro da escola é discutido a portas fechadas porque não pode virar um escândalo e os pais não podem saber, onde a dor do suícídio de um aluno que sofre bulling não pode ser comentada, muito menos debatida com os alunos, para não despertar insegurança em outros pais e consequentemente a retirada das matrículas...
NÃO É POSSÍVEL QUE O APELO DOS PAIS NÃO TENHA VOZ!!!! Que democracia é esta em que vivemos? Quem nos representa não questionou a nossa opinião ou nossas aflições. Aliás, nem nos querem receber. S.O.S As escolas da Prefeitura carecem de uma intervenção urgente das forças federais, diretamente dentro delas! A violência que existe nas comunidades acaba sendo mantida e às vezes produzida dentro da escola. A sensação é de abandono geral!
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