Participei ontem de mais uma importante reunião em prol da revitalização do sistema educacional carioca. Desta vez foi com a presença da Sra. Claudia Costin, se despedindo e da futura nova secretária de Educação a Sra. Helena Bomeny. Foi a primeira reunião que participei na SME.
Do outro lado, o das reivindicações, estava um grupo de pais representantes e mais o grupo dos representantes dos pais de alunos com deficiência. Por um lado, a união dos grupos foi positiva no sentido de se conhecer de perto uma realidade que todas as escolas precisam aprender a trabalhar, por outro, por haver ainda muitas questões sérias e graves a serem debatidas e solucionadas em relação à adaptação geral das escolas, tanto na questão do acolhimento, quanto do preparo estrutural físico e de pessoal, quase todo o tempo foi tomado para colocações acerca deste assunto.
Eu mesma me senti numa situação de reter todas as indagações que eu gostaria de ter feito como por exemplo: A questão de bibliotecas públicas na zona Oeste, que não existem, os passeios culturais a pontos turísticos importantes para todos os alunos da rede, a destruição da escola do município (diurna), pelo Estado (noturna).
Devido À polêmica ficou definido por voto da maioria que as próximas reuniões na SME serão com esses grupos separados, sendo feito em conjunto, caso haja solicitação.
Questionei sobre as obras realizadas nas escolas, cuja a administração e responsabilidade, como sempre, caíram sobre a direção e qualquer relação que se tenha com uma possível falta de fiscalização, se resumiu em má administração da direção. Como sugestão da responsável titular da 7ª CRE, precisaremos fazer um levantamento em todas as escolas da coordenadoria para checarmos se o problema realmente abrange muitas escolas ou se são problemas pontuais, o que considerei super válida.
A proposta lançada pela Secretaria de educação de fazer uma reunião unindo os grupos de pais com os professores não ficou definida por ter causado polêmica.
A conclusão que cheguei, que considero, assim como as dos outros pais presentes, extremamente necessária ser colocada neste espaço, é de que existe o eterno discurso de que se está fazendo, de que o processo é demorado, que perfeição não existe, que já houve muitos avanços, os números são positivos, mas, efetivamente a nenhuma conclusão se chega. Nada fica definido e cada responsável por aquilo que está sendo cobrado, lança sempre seus argumentos de defesa, embasados no dever que está sempre sendo cumprido. E repete-se o desenho dos encontros do levar os problemas e voltar com eles para casa e para as escolas.
Na verdade esses encontros inflam o ego de quem está ali representando um grupo, mascaram as soluções que precisam ser dadas porque os pais que estão ali são guerreiros em uma luta antiga, com um poder de se colocar nem tão antigo assim, falam com razão e revolta, porque a situação é desumana e atroz mesmo e o que poderia e deveria ser aplicado na prática que é a reestruturação completa da rede, partindo de cima, com regras claras, uniformes e definidas, com o apoio efetivo de uma equipe do tamanho do problema, preparada e disposta a virar este jogo, acaba não sendo colocada. Nem precisaria dessa reunião crítica, se assim acontecesse. Seriam encontros para confraternização, apresentação de resultados reais, elogios, agradecimentos, bons exemplos compartilhados... E por aí vai.
Culpar o desânimo e as exigências dos professores, completamente pertinentes e merecidas ou ser complacente com a dinâmica individual de cada direção para explicar o motivo das coisas estarem como estão é mais uma estratégia para fadar o sistema educacional. Acreditar que os professores tenham que se submeter ao que está errado ou compreender demais a falta de capacidade técnica de algumas direções, chega a ser criminoso. Certamente não usam esse critério de avaliação quando reagem às falhas das escolas particulares de seus parentes.
Senhores pais: A sociedade culpa a política com uma visão fechada nas hierarquias públicas partidárias, que acabam virando celebridade, como o prefeito, o deputado, o senador ou o Presidente, exatamente como a mídia constrói, com o objetivo de ter poder de barganha sobre eles. Mas esquecem que o sistema é operado por representantes nossos tanto quanto aqueles políticos famosos, mas que não aparecem na mídia, porém muitas vezes defendem causas particulares ou uma rede de corrupção da qual tanto criticamos. Olhemos então mais de perto o trabalho dos funcionários públicos e na educação pública, começando pelos funcionários da escola (diretor, professor, coordenador) e subindo até as CRE's chegando nas secretarias até o MEC. Não aceitemos quaisquer argumentos. Participemos mais ativamente para que a mudança realmente aconteça.
Como diz meu amigo Rafael Parente: Sejamos a mudança que queremos.
Querida presidenta DILMA, Caro Ministro da Justiça, Sr. Eduardo Cardoso, Sr. Aloízio Mercadante, Ministro da Casa Civil, que já foi da educação e conhece BEM os problemas, Sr. José Henrique Paim Fernandes, que assumiu o Ministério da Educação recentemente e Sr. Arthur Chioro, Ministro da saúde!!!! S.O.S Nós pais, precisamos da vossa intervenção e competências diretas neste processo! Nosso país tem tudo para ser maravilhoso e nossa gente está hipnotizada e sem rumo. Só as inteligências articuladas poderão promover esta crucial mudança e controlar esta subversão.
Do outro lado, o das reivindicações, estava um grupo de pais representantes e mais o grupo dos representantes dos pais de alunos com deficiência. Por um lado, a união dos grupos foi positiva no sentido de se conhecer de perto uma realidade que todas as escolas precisam aprender a trabalhar, por outro, por haver ainda muitas questões sérias e graves a serem debatidas e solucionadas em relação à adaptação geral das escolas, tanto na questão do acolhimento, quanto do preparo estrutural físico e de pessoal, quase todo o tempo foi tomado para colocações acerca deste assunto.
Eu mesma me senti numa situação de reter todas as indagações que eu gostaria de ter feito como por exemplo: A questão de bibliotecas públicas na zona Oeste, que não existem, os passeios culturais a pontos turísticos importantes para todos os alunos da rede, a destruição da escola do município (diurna), pelo Estado (noturna).
Devido À polêmica ficou definido por voto da maioria que as próximas reuniões na SME serão com esses grupos separados, sendo feito em conjunto, caso haja solicitação.
Questionei sobre as obras realizadas nas escolas, cuja a administração e responsabilidade, como sempre, caíram sobre a direção e qualquer relação que se tenha com uma possível falta de fiscalização, se resumiu em má administração da direção. Como sugestão da responsável titular da 7ª CRE, precisaremos fazer um levantamento em todas as escolas da coordenadoria para checarmos se o problema realmente abrange muitas escolas ou se são problemas pontuais, o que considerei super válida.
A proposta lançada pela Secretaria de educação de fazer uma reunião unindo os grupos de pais com os professores não ficou definida por ter causado polêmica.
A conclusão que cheguei, que considero, assim como as dos outros pais presentes, extremamente necessária ser colocada neste espaço, é de que existe o eterno discurso de que se está fazendo, de que o processo é demorado, que perfeição não existe, que já houve muitos avanços, os números são positivos, mas, efetivamente a nenhuma conclusão se chega. Nada fica definido e cada responsável por aquilo que está sendo cobrado, lança sempre seus argumentos de defesa, embasados no dever que está sempre sendo cumprido. E repete-se o desenho dos encontros do levar os problemas e voltar com eles para casa e para as escolas.
Na verdade esses encontros inflam o ego de quem está ali representando um grupo, mascaram as soluções que precisam ser dadas porque os pais que estão ali são guerreiros em uma luta antiga, com um poder de se colocar nem tão antigo assim, falam com razão e revolta, porque a situação é desumana e atroz mesmo e o que poderia e deveria ser aplicado na prática que é a reestruturação completa da rede, partindo de cima, com regras claras, uniformes e definidas, com o apoio efetivo de uma equipe do tamanho do problema, preparada e disposta a virar este jogo, acaba não sendo colocada. Nem precisaria dessa reunião crítica, se assim acontecesse. Seriam encontros para confraternização, apresentação de resultados reais, elogios, agradecimentos, bons exemplos compartilhados... E por aí vai.
Culpar o desânimo e as exigências dos professores, completamente pertinentes e merecidas ou ser complacente com a dinâmica individual de cada direção para explicar o motivo das coisas estarem como estão é mais uma estratégia para fadar o sistema educacional. Acreditar que os professores tenham que se submeter ao que está errado ou compreender demais a falta de capacidade técnica de algumas direções, chega a ser criminoso. Certamente não usam esse critério de avaliação quando reagem às falhas das escolas particulares de seus parentes.
Senhores pais: A sociedade culpa a política com uma visão fechada nas hierarquias públicas partidárias, que acabam virando celebridade, como o prefeito, o deputado, o senador ou o Presidente, exatamente como a mídia constrói, com o objetivo de ter poder de barganha sobre eles. Mas esquecem que o sistema é operado por representantes nossos tanto quanto aqueles políticos famosos, mas que não aparecem na mídia, porém muitas vezes defendem causas particulares ou uma rede de corrupção da qual tanto criticamos. Olhemos então mais de perto o trabalho dos funcionários públicos e na educação pública, começando pelos funcionários da escola (diretor, professor, coordenador) e subindo até as CRE's chegando nas secretarias até o MEC. Não aceitemos quaisquer argumentos. Participemos mais ativamente para que a mudança realmente aconteça.
Como diz meu amigo Rafael Parente: Sejamos a mudança que queremos.
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